quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Coluna Bento Junior: LÁ PERTINHO DE RIO VERDE, NO INTERIOR DE GOIÁS EU OUVI UMA HISTÓRIA TRISTE...

POR Bento Júnior | 26/10/2023
Coluna Bento Junior: LÁ PERTINHO DE RIO VERDE, NO INTERIOR DE GOIÁS EU OUVI UMA HISTÓRIA TRISTE...

Foto: Reprodução

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Muito se falou de ontem para hoje, sobre o acidente ocorrido na BR-452, em que o ator e diretor Alberto Rocco esteve envolvido. Para nossa sorte, segundo comentários da filha de Alberto, Diana Sato Pereira, deixados em uma página que noticiou o ocorrido, ele está bem e teve apenas ferimentos leves. Mas além dos desejos de melhoras ao cineasta, vale a pena ressaltar (e mais uma vez trazer essa obra de arte ao foco mais uma vez) o filme “Igrejinha da Serra”.

 

Escolhido como melhor filme brasileiro, no ano de 1980, muitos consideram a história ocorrida em Rio Verde como um “Romeu e Julieta” à brasileira, devido às similaridades da história, apesar da nossa ser bem mais trágica que a shakespeariana, além de ser real. A história de Rosinha e Evaristo inspirou músicos, e também o cineasta, a perpetuarem essa trágica história de amor.

 

Alberto roteirizou, produziu, dirigiu e atuou no filme, no papel do mocinho Evaristo. “A moça era milionária, filha de um fazendeiro, o moço era bem pobre, mas muito bom violeiro. Não quiseram o casamento por ele não ter dinheiro, mas existia entre os dois, um amor verdadeiro”. Os versos da música de Duduca e Dalvan (que inclusive faz parte da trilha sonora do filme) resumem a história do ocorrido, que termina com o casal se envenenando juntos no alto da serra, onde o pai de Rosa constrói depois a famosa igreja.

 

Vale lembrar que essa, chamada de “Igrejinha da Capa Branca” é a primeira construída, depois inspirada nela que foi construída a mais popular, por ser mais próxima da cidade, que é a “Igrejinha da Caieira”. Mesmo sendo um pouco antigo, com linguagem completamente diferente do que temos no cinema atualmente, vale a pena assistir ao filme. Ele está disponível gratuitamente em plataformas digitais, como o YouTube.

 

Vale a pena também ressaltar que todos os atores são amadores. Na época foi considerado um épico na região. Ele foi distribuído em vários cinemas do Brasil, pelo próprio Alberto, além de também ter sido reproduzido até em alguns países latinos. E você, já conhece esse clássico do cinema rioverdense? Sabia que nossa cidade já teve destaque no cinema nacional? Já viu o filme da Igrejinha da Serra? Conte aqui pra gente!

 

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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