sábado, 06 de julho de 2024

MUNDO

Terceira vítima brasileira é confirmada, na guerra em Israel

POR Bento Júnior | 13/10/2023
Terceira vítima brasileira é confirmada, na guerra em Israel

Foto: Reprodução/Redes sociais

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Mesmo com os esforços do Governo Brasileiro, de repatriar todos os brasileiros que estão na zona de guerra entre Israel e os grupos islâmicos (Hamas e Hezbollah), três cidadãos brasileiros perderam suas vidas no conflito.

 

O corpo de Karla Stelzer Mendes foi encontrado morto, segundo confirmação do Itamaraty hoje (13). Karla era a última brasileira identificada como desaparecida no país, seu nome se junta ao de Ranani Glazer e Bruna Valeanu, cujas mortes foram atestadas durante a semana. Assim como Ranani e Bruna, Karla havia sido vista pela última vez no sábado, quando o conflito começou. Todos os três estavam no festival, licenciado pelo pai do DJ Alok (Juarez Petrillo) que foi invadido pelo Hamas no sábado.

 

Karla era brasileira-israelense, natural do Rio de Janeiro. Tinha 41 anos e um filho de 19 anos, membro do exército israelense. Ela estava no evento com o namorado israelense Gabriel Azulay, encontrado morto na quarta-feira. Última brasileira identificada como morta em Israel após o Hamas invadir o evento, no último sábado, Karla enviou áudios para os amigos durante o ataque. As mensagens relataram momentos de terror com a investida dos membros do grupo extremista.

 

 Bruna tinha dupla nacionalidade, era brasileira-israelense, e havia completado 24 anos há duas semanas, em 26 de setembro. No último contato com família, contou ter testemunhado disparos e mortes. Nas redes sociais, ela costumava postar fotos ao ar livre e em momentos divertidos com amigos. Uma multidão compareceu ao funeral de Bruna. A fila foi formada após a família da brasileira ter pedido para cidadãos comparecerem à cerimônia fúnebre. Conforme a tradição judaica, os cultos públicos requerem a presença de pelo menos dez homens com mais de 13 anos, porém a jovem tinha apenas a mãe e a irmã entre familiares vivendo em Israel.

 

Ranani era brasileiro-israelense, tinha 24 anos de idade e natural do Rio Grande do Sul. Ele morava em Israel há sete anos e prestou serviço militar no país. Em abril, o jovem destacou o gosto por festas como o evento de música eletrônica onde estava quando começou o ataque do Hamas. Nos últimos dias, ele fez uma série de publicações em suas redes sociais de eventos em Tel Aviv. Em seu perfil no Instagram, havia postagens recentes nos stories em que ele compartilhou vídeos da rave da qual participava, marcando Gaza na localização. Pouco tempo depois, haveria a invasão ao local, com um tiroteio que causou correria e fuga das pessoas presentes ao evento.

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