quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Com a repercussão do caso do influenciador goiano Igor Viana, suspeito de desviar dinheiro doado à filha de 2 anos com paralisia cerebral e outros crimes, instituições de apoio a famílias com pessoas deficientes temem que as doações virtuais diminuam. O influenciador e a mãe da menina negam os crimes.
A presidente da Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral, Luciana Prudente, disse em entrevista à TV Anhanguera que muitas famílias que têm parentes com paralisia cerebral não têm condições de trabalhar e, por isso, acabam vivendo de doações.
“Infelizmente, é uma preocupação nossa. Essas vaquinhas e rifas são extremamente necessárias para muitas famílias que não têm de onde realmente tirar dinheiro para comprar uma cadeira de rodas, para fazer um exame”, afirmou.
“A gente se preocupa muito com as mães e as famílias que são acolhedoras, que são amorosas, que têm boa fé e realmente precisam. Muitas mães que, inclusive, precisam dar essa atenção 24 horas por dia e não tem tanta condição de trabalhar, né?”, reforçou.
Luciana afirma que a Associação de Acolhimento à Pessoa com Paralisia Cerebral orienta famílias a como fazer vaquinhas na internet de forma honesta e transparente. A instituição também atua como intermediária no repasse de doações às famílias mais necessitadas.
“É importante a comunidade goiana, a sociedade, procurar instituições que realmente fazem um trabalho, tem esse elo de ligação com essa família de criança com paralisia cerebral. E nós fazemos o papel também de orientar as próprias famílias que estão conosco em relação a como fazer a vaquinha, como agir para que seja de forma clara”, afirmou a presidente.
Entenda o caso de Igor Viana e Ana de Santi
- Quem é Igor Viana, influencer investigado por se apropriar de doações para filha com paralisia
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