quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com o Portal da Transparência da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, o Estado já acumula R$ 283,2 milhões em dívidas à Organizações Sociais (OSs) que administram 17 hospitais.
Na segunda-feira, a dívida acumulada era de R$294,5 milhões, mas nessa quarta-feira o valor diminuiu em R$11,3 milhões. Apesar da queda nos últimos 3 dias, no dia 1º de outubro, ainda sem os valores de setembro e sem parte dos valores devidos a dois hospitais, a dívida estava em R$ 212 milhões, o que significa dívida acumulada durante os meses.
Em oito das dezessete unidades, o valor devido supera o equivalente a três meses, entre eles o Hospital Materno Infantil (HMI), o Hospital de Urgências da Região Noroeste de Goiânia (Hugol) e Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).
Desde 24 de setembro, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) - que equivale a 24% da dívida total - funciona mediante interdição pelo Ministério do Trabalho e Emprego, após a atuação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE/GO) e do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO).
No Hurso (Hospital de Urgência da Região Sudoeste), a dívida chegou a aproximadamente R$2,2 milhões em agosto e agora, em setembro, supera a casa dos R$4 milhões.
A dívida do estado já está sendo acumulada durante os anos, já que existem despesas residuais de 2014 (R$2,1 milhões), 2015 (R$5,1 milhões), 2016 (R$1,8 milhão) e 2017 (R$658,1 mil).
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