sexta-feira, 03 de maio de 2024

Goiás

Contratos de OS são questionados pelo Ministério Público

POR Jornal Somos | 02/10/2018
Contratos de OS são questionados pelo Ministério Público
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Nos últimos dias, a crise de abastecimento do HUGO levou a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás a expedir um termo de interdição, trazendo a público a dívida milionária do Estado com a OS e também uma série de evidências da má gestão dos recursos do estado.

 

O Instituto Gerir, responsável pelos serviços, administra o HUGO e o HUTRIN, hospital de Trindade. Em ambos, os relatórios apresentam suspeitas de improbidades e falta de transparência na maneira como os recursos repassados pela Secretaria da Saúde estão sendo gastos.

 

A promotora de Justiça, Fabiana Zamalloa pontuou e evidenciou a ausência de especificações nos contratos entre a OS e os prestadores de serviço. Ao invés disso, estipula-se apenas um valor global, o que sugere falta de gerenciamento do dinheiro público.

 

O contrato de gestão do Hugo com o Instituto Gerir já está no oitavo termo aditivo, assinado em maio deste ano, valendo até 2019 e com valor estimado de R$ 269,8 milhões. O do Hutrin está no segundo termo aditivo, assinado em abril deste ano, com valor estimado de R$ 27,5 milhões e também com período de vigência de um ano. Hoje, a dívida do Estado com a OS, de repasses que deveriam ter sido feitos e ainda não ocorreram, referentes a gastos mensais informados à SES-GO, é de R$ 23,9 milhões, no caso do Hugo, e R$ 2,1 milhões no caso do Hutrin. Ou seja, um total de R$ 26 milhões.

 

A Secretaria da Saúde afirmou que as medidas legais já estariam sendo realizadas, porém, diferente dos órgãos de controle que fazem o levantamento de indício, a apuração deve ser realizada seguindo os ritos administrativos.

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