quinta-feira, 28 de março de 2024

Goiás

Ginecologista investigado por crimes sexuais contra pacientes é preso novamente

POR Ana Carolina Morais | 08/10/2021
Ginecologista investigado por crimes sexuais contra pacientes é preso novamente

Divulgação / Polícia Civil de Goiás

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O ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, que estava, atualmente, respondendo em liberdade o processo em que é investigado por denúncias de crimes sexuais contra pacientes, foi novamente preso, nesta sexta-feira (8), após realização de um novo requerimento de prisão por vítimas em Abadiânia.

 

 

"Começamos a investigação em Anápolis e surgiram vítimas de Abadiânia. Como o crime aconteceu lá, nós passamos para a equipe de Abadiânia, que representou pela prisão preventiva. Até o momento são três mulheres e o crime é de violação sexual mediante fraude", explicou a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy.

 

 

A primeira prisão do médico ocorreu no dia 29 de setembro, depois de três vítimas denunciarem suas ocorrências. No momento, aproximadamente 50 mulheres já procuraram a Polícia Civil para relatarem os abusos sofridos pelo investigado. No dia 4 de outubro, Nicodemos ganhou liberdade provisória que está sendo contestada, pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio de Recurso em Sentido Estrito.

 

 

A expectativa da Polícia é que, com esta nova prisão, mais pessoas procurem a delegacia e denunciem seus casos. Esta perspectiva é, inclusive, uma das argumentações realizadas pelo MP-GO em seu recurso, onde alega que a manutenção do cárcere privado do suspeito pode proporcionar o encorajamento de outras possíveis vítimas.

 

 

Agora, com a prisão, o ginecologista será ouvido em Abadiânia, onde surgiram as novas denúncias, sendo encaminhado posteriormente ao Núcleo de Custódia na cidade de Aparecida de Goiânia.

 

 

Além das movimentações da Polícia e do MP-GO, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também iniciou uma apuração da conduta do médico em seu exercício da profissão. Uma das medidas impostas pelo órgão ao investigado, até então, foi a proibição ao exercício da medicina em todo o país.

 

 

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(Com informações do G1 Goiás e do Jornal Opção)

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