sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Ontem (07), cerca de 40 produtores rurais de diversas cadeias produtivas (irrigantes, produtores de leite, granjeiros), se reuniram com o presidente da Enel Goiás, José Luís Salas, na sede da empresa em Goiânia.
Essa reunião foi convocada pelo representante da Federação da Agricultura e Pecuária – Goiás (Faeg) no Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Goiás (CONSEG, produtor rural, Félix Curado e pelo Vice-Presidente Institucional da Faeg, Eduardo Veras, após constantes reclamações sobre a prestação de serviços da Enel na zona rural de Goiás. Participaram também o presidente do Sindicato Rural de Jataí, Vitor Gaiardo e Pedro Hugo Rezende, presidente do Sindicato Rural de Paraúna, além de diversos associados.
As principais queixas dos produtores foi a falta de manutenção das redes elétricas, que já chegou a provocar incêndios, as interrupções prolongadas de energia, que chegam a durar 10 dias, o atendimento falho e a baixa qualificação das equipes.
A Enel repetiu o discurso de que está investindo para melhorar o serviço e alegou que o maior gargalo é mão-de-obra. O presidente Salas disse que a empresa está promovendo cursos de requalificação dos eletricistas que já atuavam na empresa e contratando até profissionais de outros Estados, pois Goiás não tem oferta suficiente. De acordo com ele, nas próximas duas semanas cerca de 70 novas equipes devem começar a trabalhar no atendimento. Ainda de acordo com o presidente, a ENEL está reforçando a gestão para reduzir o número de reincidências e o tempo de atendimento – atualmente, uma equipe realiza de 2 a 3 atendimentos por jornada de 7 horas (incluindo deslocamento, preparação e execução do serviço), e a meta é aumentar para 5 a 6 atendimentos/equipe/jornada.
Salas informou ainda que um centro de monitoramento está em andamento, para priorizar ocorrências de produtores rurais. “Para mim, está claro o sofrimento que vocês estão passando”, disse Salas encerrando quase 3 horas de reunião. “Temos os problemas e estamos trabalhando para resolver”, concluiu.
Os produtores continuam insatisfeitos e com o sentimento de que a empresa não está prepara para atendimentos emergenciais.
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