quarta-feira, 08 de maio de 2024

Rio Verde

Operação Civil cumpre mais de 40 mandados de buscas contra empresa moveleira

POR | 11/08/2022
Operação Civil cumpre mais de 40 mandados de buscas contra empresa moveleira

Imagem: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

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Nesta quinta-feira (11/8), a Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Rio Verde, deflagra a Operação Grupo Spazi, para dar cumprimento 47 mandados de busca e apreensão em 25 cidades espalhadas em oito estados brasileiros. A operação policial originou-se da investigação de uma ação anterior, Operação Pinóquio realizada em fevereiro deste ano, sobre uma organização criminosa especializada em franquias de móveis planejados, com matriz na cidade de Rio Verde, no sudoeste goiano, porém com expansão para vários municípios de Goiás e de outros sete estados da federação. (clique e leia).

 

Em Goiás, os mandados agora cumpridos acontecem em Rio Verde, Goiatuba, Formosa, Posse, Mineiros, Palmeiras de Goiás, Goiânia e Goianira.

 

Segundo a Polícia, os indícios investigativos apontam para várias modalidades de golpes, desde o básico de não entregar ou entregar parcialmente mobiliários de qualidade inferior ao contratado, quanto de forma mais prejudicial, com a realização de financiamentos bancários fraudulentos sem a anuência das vítimas.

 

Em outra modalidade criminosa, de acordo com o inquérito policial, o grupo criminoso expandiu franquias para todo o país, restando aos franqueados, via de regra, prejuízos em cadeia, em virtude da negociação sem amparo comercial após pagamentos de taxas de franquia, além das vendas frustradas aos consumidores finais que não receberam os mobiliários.

 

Em entrevista coletiva realizada na manhã de hoje, as 11 horas, na sede da 8ª Delegacia Regional em Rio Verde, o delegado responsável explicou que a investigação prossegue com os interrogatórios dos diretores, gerentes e funcionários integrantes da organização criminosa, além das declarações de franqueados vítimas por todo o país.

 

O prejuízo econômico provocado pelo grupo em desfavor de mais de 40 vítimas, somente em levantamento preliminar, ultrapassa R$ 4 milhões de reais. O nome do grupo empresarial foi divulgado com fulcro no despacho da autoridade policial que preside o inquérito, em consonância com a Lei nº 13.869/2019 e Portaria nº 547/2021– PC, visando informar a comunidade, identificar eventuais outros envolvidos e, principalmente, vítimas que possam trazer mais elementos de prova.

 

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