quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Procurado pela equipe do Jornal Somos, o Diretor Clínico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Verde, Dr. Walerson Castro Herenio, comentou sobre a acusação de uma possível negligência médica do hospital, ao avaliar uma paciente que estaria grávida, mas não foi diagnosticada como tal, pelo médico que a atendeu. Leia aqui.
“A paciente de 35 anos, foi admitida na UPA no último dia 21/02, com o primeiro atendimento às 08h17min, o qual ela se queixava de uma dor abdominal inespecífica. Ela foi avaliada, inclusive com a data da última menstruação dela, 28 de janeiro, especificada no prontuário, ou seja, não havia nem atraso menstrual. Assim ele foi medicada, foram feitos alguns exames e foi liberada para atendimento após a melhora da dor.”, explica o Diretor.
Herenio contou também que a paciente retornou à UPA no dia seguinte pela manhã, com algumas queixas de dores específicas, oportunidade que ela foi submetida por novos exames, que apontaram apenas uma infecção urinária. “Foi tratada no hospital essa infecção e pedido para a paciente acompanhar essa infecção na Unidade Básica de Saúde. Foi também solicitado a ela o exame ginecológico, o qual ela relatou que a mais de dois anos não realizava o exame preventivo.”, pontua.
Segundo o diretor, a paciente retornou a UPA no dia 28/02 e não teria procurado nenhuma outra unidade ou especialista nestes seis dias. Na unidade ela foi novamente medicada e colocada em observação, mas de acordo com o relato do prontuário daquele dia, a paciente não quis esperar finalizar a medicação e assim foi novamente encaminhada à UBS. Por fim, Dr. Walerson lamentou o aborto obrigatório que a paciente teve que realizara na maternidade e disse que o caso ainda está sendo investigado internamente no hospital.
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