quinta-feira, 25 de abril de 2024

Goiás

Tornozeleiras Eletrônicas poderão ficar sem monitoramento

POR Jornal Somos | 02/10/2018

A falta de repasse de R$5 milhões pode causar a suspensão

Tornozeleiras Eletrônicas poderão ficar sem monitoramento

Reprodução/ASCOM

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Após o não-pagamento durante junho a agosto de um contrato firmado com a empresa de monitoramento, gerando uma dívida de R$5 milhões, agora o serviço das tornozeleiras eletrônicas pode ser suspenso. A empresa, de Curitiba, ameaçou iniciar a suspensão amanhã (3), caso não haja o repasse do valor devido até hoje (2).

 

Uma reunião está prevista para hoje entre a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), um representante da empresa contratada e a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) para um acerto da negociação da dívida, mas a empresa não demonstra estar aberta à diálogo.

 

Apenas em Goiás, existem 4 mil pessoas monitoradas, seja por cumprimento de medida socioeducativa, prisão domiciliar ou aquelas que se encontram em regime semiaberto.

 

 

Falta de pagamentos também afeta a saúde e educação

 

 

Na última segunda (24), o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) foi interditado pela Superintendência Regional do Trabalho de Goiás (SRTE/GO). Desde junho deste ano, o Estado deixou de repasar R$29,5 milhões para a unidade, causando a falta de insumos como medicamentos, luvas, agulhas, algodão, antibióticos, fios cirúrgicos e curativos. Na quarta-feira (26), a unidade passou a adotar um plano de emergência, reduzindo os atendimentos apenas aos casos que sejam urgenciais  e enviando relatórios semanais aos auditores, comprovando o cumprimento do plano.

 

A dívida entre o governo do Estado com as instituições de ensino superior pelas Bolsas Universitárias da Organização de Voluntárias de Goiás (OVG) já é de R$50 milhões. A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (SEDUCE) pagou no último sábado (29) a fatura da merenda do mês de junho, no valor de R$2.965.438,03, com o recebimento dos fornecedores acontecendo ontem (1).

 

Também no sábado (29) aconteceu o repasse do valor de R$10,23 milhões para o pagamento das Bolsas Universitárias. Segundo a OVG, o restante que totaliza cerca de R$35 milhões, só devem ser pagos em dezembro.

 

O serviço de scanner corporal usado em complexos prisionais de Aparecida de Goiânia, estavam parados desde terça-feira (25) por falta de repasse de R$2 milhões para a empresa fornecedora do equipamento. Em renegociação firmada entre o estado e a empresa, ficou previsto que o equipamento volte a funcionar ainda nessa semana após o pagamento de metade da dívida e a renegociação da outra metade.

 

 

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