quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MPGO cumpre mandados contra organização suspeita de manipular resultados de jogos de futebol

POR Thaynara Morais | 18/04/2023
MPGO cumpre mandados contra organização suspeita de manipular resultados de jogos de futebol

Reprodução/MP-GO

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Na manhã desta terça-feira (18), o Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou a Operação Penalidade Máxima II, que investiga novas informações sobre a organização criminosa suspeita de manipular resultados de jogos de futebol profissional, inclusive da Série A do Brasileirão.

 

 

 

O MPGO suspeita que o grupo tenha manipulado ao menos cinco importantes jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol do ano passado, além de cinco partidas dos campeonatos regionais, incluindo estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo. As investigações continuam com objetivo de determinar até onde vai a fraude.

 

 

 

De acordo com o MPGO, estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados. Estão sendo cumpridos mandados em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana de Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

 

 

 

Entenda como aconteciam as fraudes

 

Foi apurado através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) que o grupo criminoso conseguiu manipular resultados de jogos de futebol subornando jogadores. Os jogadores recebiam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para realizarem ações específicas durante as partidas.

 

 

 

Foi mostrado pela investigação, que no esquema os apostadores faziam propostas para atletas marcarem pênaltis nos primeiros tempos de cada jogo. Caso os jogadores aceitassem, era feito o pagamento do “sinal”. Após a partida, caso o pênalti tivesse sido feito, os jogadores receberiam o restante do valor combinado.

 

 

 

Segundo o MPGO, há indícios de que as condutas solicitadas aos jogadores tinham como objetivo que os investigados conseguissem lucrar alto em apostas realizadas em sites de casas esportivas, utilizando ainda contas cadastradas em nome de terceiros para aumentar o retorno financeiro.

 

 

 

A investigação começou após uma denúncia feita pelo Vila Nova, vítima do esquema, em novembro de 2022.

 

 

 

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