quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Reprodução/Redes Sociais
Após decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o empresário Bruno Lopez de Moura, preso em São Paulo suspeito de participar de esquema que fraudava resultados de jogos do Campeonato Brasileiro, deixou a prisão. O documento emitido pelo desembargador Edison Miguel da Silva Jr. concedeu o habeas corpus solicitado pela defesa de Bruno.
O empresário foi solto na tarde de ontem (19). No documento de habeas corpus, o desembargador entendeu que não se demonstrou "necessidade da medida extrema" para o possível esclarecimento do possível esquema criminoso.
"Além do mais, trata-se de crimes sem violência ou grave ameaça, bem como o paciente é primário, tem bons antecedentes e endereço fixo", escreveu o desembargador.
Na terça-feira (14), Bruno foi preso temporariamente durante a operação chamada de Penalidade Máxima. A prisão temporária tem duração de até cinco dias e, segundo o Ministério Público, a ação era necessária para evitar que a investigação fosse prejudicada. Ainda foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Goiás e outros estados.
Como funcionava o esquema
De acordo com o MP, os apostadores faziam propostas para atletas marcarem pênaltis nos primeiros tempos de cada jogo. Caso fosse aceito pelos jogadores, era feito o pagamento do “sinal”. Após a partida, caso o pênalti tivesse sido feito, os jogadores receberiam o restante do valor combinado.
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