O governo do estado de Goiás sugeriu que o Ministério da Saúde construa um Hospital de Campanha de 300 leitos em São Paulo ou Distrito Federal exclusivamente para receber pacientes do Amazonas, principalmente Manaus.

Esta semana, o Estado começou novas estratégias de combate à Covid-19 após um crescimento potencial da taxa de ocupação, que encerra essa semana com a taxa já em aproximadamente 80%. Como por exemplo com o decreto da Lei Seca (Clique e leia mais). Diante deste novo contexto dos leitos de saúde, a secretária de Saúde prevê que novos pacientes, caso sejam enviados para os hospitais goianos, podem comprometer a ocupação de leitos. Desta forma, a sugestão foi feita através do Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

Goiás já recebeu 50 pacientes vindos em três voos. Todos referentes a um primeiro acordo de ajuda feita com o Ministério. Caiado chegou a dizer essa semana que Pazuello solicitou nova ajuda do estado para a crise de Manaus. No entanto, Ronaldo solicitou contrapartida para contratação de pessoal para o trabalho no Hospital das Clínicas da UFG, que recebeu a maioria dos pacientes.

Diante das novas taxas, o estado pretende abrir mais leitos para suportar a chamada segunda onda da Covid-19 que tem maior poder contaminação. Sobretudo porque a capacidade está chegando ao limite, já que no estado, segundo a Secretaria, existem vagas em apenas 04 hospitais. A intenção do governo é ampliar leitos na capital e interior. Alguns deles de forma imediata, como em Rio Verde e no Hospital do Servidor, em Goiânia. Ontem, inclusive foi divulgado que a prefeitura de Rio Verde havia oferecido vagas para uso do estado, já que a cidade está com a menor taxa de ocupação proporcional do estado (Leia mais)

Segundo as publicações atualizadas, a nova cepa do coronavírus, encontrada inicialmente em Manaus, já está em 91% das amostras de vírus sequenciadas no Amazonas e pode ter sabotado a imunidade coletiva de Covid-19 que existia na cidade, afirmam cientistas que monitoram a situação. — Provavelmente essa nova variante já está em outras regiões do país, e é questão de tempo ela se tornar dominante. Em cerca de um mês já deve prevalecer sobre outras no monitoramento — disse o infectologista Marcus Lacerda, da Fiocruz-AM. Segundo ele, há muitos indícios de que a P.1, sigla dessa variante específica do vírus, é de fato um subtipo do vírus com maior capacidade de transmissão. No estado de Goiás, existe pelo menos um caso em análise na cidade de Niquelândia com suspeita de ser a nova Cepa.

(Com informações do Jornal Opção e O Globo)