quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Com o aumento no número de infecções pela Covid-19, o uso de máscaras e o reforço de vacinas vêm sendo indicados por órgãos de saúde em todo o Brasil. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o aumento dos casos ocorreu em 12 estados brasileiros. Através do Boletim InfoGripe, foi constatado que os números da infecção correspondem a 47% dos resultados positivos para doenças respiratórias nas últimas quatro semanas.
No domingo (20), a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 18.592, passando da casa de 18 mil pela primeira vez desde 6 de setembro. A variação foi de 261% em relação a duas semanas antes.
Nesta terça-feira (22), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu determinar que o uso de máscaras em aviões e aeroportos seja novamente obrigatório no Brasil.
A exigência volta a ser aplicada pouco mais de 3 meses após ser derrubada pelos diretores. A adoção não é imediata e prevê um tempo de adaptação: a medida começa a valer na sexta-feira (25).
Em 2020 a exigência entrou em vigor e durou até o dia 17 agosto de 2022. Na decisão de abolir a exigência, que ocorreu de forma unânime, os diretores justificaram que o cenário da pandemia permitiu que o uso compulsório fosse convertido em uma medida de proteção individual recomendada, mas não imposta aos viajantes.
A Anvisa liberou em maio deste ano o serviço de bordo em aeronaves. Na época, também foi autorizado o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros. Não houve mudança nestas determinações.
Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, explicou que o tema das máscaras em aviões voltou a ser debatido após a agência receber manifestações de especialistas e entidades como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
As entidades, além de terem enviado ofícios nos quais alertavam para o aumento dos casos, de internações e de mortes por Covid-19, também foram ouvidas em reunião nesta semana e alertaram para a necessidade de adoção de mais medidas para frear o novo pique de casos.
Covid em Goiás
O Ministério da Saúde divulgou que mais de 2,5 milhões ainda não receberam o primeiro reforço de vacinas contra a Covid-19 no estado de Goiás. Leia mais sobre o assunto aqui.
A Secretaria de Saúde (SES) de Goiás, convocou nesta quarta-feira (23), as famílias goianas para a campanha de vacinação contra a Covid-19 que acontece desde o final da semana passada, para bebês de seis meses a menores de três anos de idade com comorbidades. O imunizante é o da Pfizer-BioNTech Comirnaty, chamado no Brasil de Pfizer Baby.
O total de 35 mil doses, chegou ao estado no dia 11 de novembro e está sendo distribuída aos municípios em etapas. Apesar de o Ministério da Saúde não ter divulgado o número total de doses aplicadas até agora, a Secretaria de Saúde informa que municípios como Goiânia e Aparecida de Goiânia registram baixa procura.
A gerente de Imunização da SES em substituição, Alessandra Santana, acentua que a vacinação é fundamental para proteger as crianças contra os agravos da Covid-19. Ela informa que a vacina está sendo aplicado em mais de 900 postos de vacinação.
“Estamos vivendo um período preocupante, com aumento de casos de Covid-19. Então, levem seus filhos aos postos de saúde para serem imunizados. A vacina é segura, autorizada pela Anvisa e com a recomendação do Ministério da Saúde”, destaca.
A imunização completa é garantida com a aplicação de três doses. As duas primeiras doses devem ter quatro semanas de intervalo, e a terceira é aplicada pelo menos oito semanas após a segunda. O primeiro lote foi inteiramente reservado para os bebês com comorbidades e, à medida que chegarem novas doses, a faixa etária será ampliada.
Em Goiás, conforme dados do Ministério da Saúde, a população de crianças de 6 meses a menos de 3 anos, independentemente de comorbidade, soma 242.943 menores.
Anvisa aprova uso de duas novas vacinas bivalentes contra a Covid-19
Na noite desta terça-feira (22), a Anvisa liberou em reunião o uso das chamadas “vacinas bivalentes” contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer. Considerados de "segunda geração", os imunizantes foram elaborados para oferecer proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.
A decisão da Anvisa aponta que as vacinas bivalentes podem ser aplicadas no Brasil como dose de reforço na população acima de 12 anos. O imunizante será identificado pelo frasco com tampa da cor cinza.
A autorização é para uso emergencial e foi aprovada por unanimidade pelos cinco diretores da agência reguladora em reunião extraordinária.
Os imunizantes aprovados foram:
Em nota, a Anvisa declarou que os imunizantes cheguem ao Brasil na próxima semana. O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao país inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas à novas variantes e/ou para diferentes faixas etárias.
(Com informações do G1 e da SES-GO)
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