O Atlético Goianiense vacinou sua delegação contra a Covid-19 nesta quinta-feira (6), em Assunção, no Paraguai, na sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), se tornando o primeiro time brasileiro a ser imunizado contra o vírus. O time precisou se vacinar para participar do jogo contra o Libertad (PAR) pela Copa Sul-Americana.

Após ser vacinado, o clube do Atlético-GO terminou com vitória de 2 x 1 na partida em que foi disputar, o que garantiu 7 pontos para o time goiano junto à liderança isolada no Grupo F. Finalizados os compromissos, o clube retornou ao Brasil ainda na madrugada de quinta para essa sexta-feira (7).

A vacinação do time gerou polêmica na internet, onde muitos usuários chamaram a delegação de “fura-fila”. No momento do desembarque, em Goiânia, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, rebateu às opiniões da web afirmando que aqueles que os criticaram são sensacionalistas.

"Quem fala em furar fila é sensacionalista. Nós somos pessoas que não transmitiremos mais o vírus. A nossa vacina estava no Paraguai, não gastamos um centavo do governo brasileiro. Furamos fila para irresponsável, para quem quer jogar para a galera. Apenas aceitamos uma vacina que não é do governo brasileiro, então não furamos fila. Não ia resolver problema nenhum da fila da vacina no Brasil", disse Batista.

A Conmebol já havia anunciado, anteriormente, no início do mês de abril, que receberia a doação de 50 mil doses de vacina contra a Covid-19 da empresa farmacêutica chinesa Sinovac, objetivando imunizar os jogadores dos principais times da América do Sul que estão envolvidos nos torneios masculinos e femininos organizados pela confederação, a exemplo, a Libertadores e a Sul-Americana.

(Com informações da ESPN, do Metrópoles e do Globo Esporte)