quarta-feira, 03 de julho de 2024

Brasil

Vaca louca: com confirmação de caso atípico exportações poderão ser retomadas

POR Thais Cabral | 03/03/2023
Vaca louca: com confirmação de caso atípico exportações poderão ser retomadas

Foto: CNA/Wanderson Araújo/Trilux

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Foi confirmado nesta quinta-feira (2), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que o caso de mal da vaca louca descoberto no Pará se trata de um caso atípico, ou seja, sem risco de transmissão. 

 

O exame foi realizado em um laboratório de referência no Canadá, confirmando se tratar de uma infecção atípica. Essa possibilidade já era dada como real pelo ministério, que aguardou apenas o resultado dos exames para confirmar.

 

Os procedimentos para informar a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as autoridades Chinesas já foram iniciados pelo governo brasileiro. Na última semana, o Brasil havia suspendido a exportação de carne bovina à China após a confirmação do caso. A suspensão seguiu o protocolo sanitário entre os dois países e as vendas serão retomadas em breve. A comercialização está suspensa desde o dia 23 de fevereiro.

 

A modalidade atípica da encefalite espongiforme bovina ocorre em animais idosos, espontaneamente pela natureza, em vez de ser transmitida de forma clássica, pela ingestão de ração contaminada.

 

Veja mais sobre o caso

 

 

“Por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, conforme os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível”, afirmou o Mapa, em nota.

 

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja. Daí sua denominação científica, encefalite espongiforme bovina.

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