quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou, nesta quinta-feira (17), que a previsão é que o Brasil receba, ao todo, 93,4 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 nos três primeiros meses de 2021, sendo 24,7 milhões em janeiro, 37,7 milhões em fevereiro, e depois, em março, chegarão mais 31 milhões, produção que será feita pelos laboratórios AstraZeneca, Instituto Butantan e Pfizer.
“Se nós aprofundarmos esses números estamos falando de 500 mil doses da Pfizer em janeiro, 9 milhões de doses do Butantan em janeiro, e 15 milhões de doses da Astrazeneca em janeiro. A data exata é o mês de janeiro (...) isso tudo dependendo do registro da Anvisa. Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses em janeiro. Isso é daqui a 30 dias, janeiro aqui eu falo meio de janeiro. Não são seis meses. Em fevereiro, repete-se a Pfizer, aumenta o Butantan pra 22 milhões [de doses] e mantém a Astrazeneca 15,2 milhões, vai pra 37,7 milhões de doses. E em março 31 milhões de doses”, explicou Pazuello.
Essa programação foi revelada pelo chefe da pasta em uma sessão remota do Senado que debatia os planos de imunização no país. Além destas três principais farmacêuticas, ainda foi enfatizado que existe também o consórcio Covax Facility, da Organização Mundial de Saúde (OMS), onde os países membros receberão as vacinas na medida em que forem aprovadas para utilização, independente de quem a desenvolveu.
“Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das 10, nós podemos optar a compra por uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda”, assegurou.
Apesar da apresentação dos quantitativos de doses e da estruturação do plano em três fases, a data para o início da imunização no Brasil permanece sem ser divulgada, e além disso, as informações constantes no documento ainda poderão ser alteradas.
Rio Verde
Sobre as condições de recebimento das vacinas, principalmente quanto a da Pfizer, que precisa ser armazenada em -70ºC (questão que havia sido levantada pelo governo federal como um empecilho para sua aquisição), após a notícia de que Rio Verde seria a única cidade do interior a ter um superfreezer pronto capaz de receber este imunizante, o prefeito Dr. Paulo do Vale anunciou, na manhã desta quinta (17), que o município adquiriu mais dois ultrafreezers com capacidade para armazenar 20 mil doses.
(Com informações do G1)
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