quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será, nos próximos anos, um exame técnico e não ideológico. “O objetivo é que seja feita uma seleção justa para todos os brasileiros”, afirmou.
Para especialistas, as provas deste ano foram mais carregadas de conteúdo que as dos anos anteriores. Aproximadamente 3,9 milhões de estudantes participaram do exame, em todo o país, nos dias 3 e 10 de novembro neste ano de 2019.
O Ministério da Educação informou que as mudanças futuras darão mais liberdade aos concorrentes às vagas universitárias. “[O estudante] não vai precisar mais ficar buscando nos manuais de esquerda ou de direita ou em qualquer lugar que seja, ideologias. Como foi para a redação. [O participante] poderia escrever uma redação de esquerda, de direita ou técnica. Queremos apenas ver quem sabe elaborar uma boa redação. As questões foram feitas com esse intuito, selecionar as pessoas mais bem preparadas”, disse Abraham.
O exame deste ano contou com a criação de uma comissão externa para analisar, dentro do Banco Nacional de Itens (BNI), as questões que iriam compor a prova, objetivando a retirada daquelas consideradas polêmicas ou de cunho ideológico. O Jornal Somos explicou o caso anteriormente, veja aqui.
No entanto, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, elucidou que não houve um direcionamento para questões mais ou menos conteudistas. “O que houve foi a equipe buscando dentro do Banco de Itens uma prova equilibrada, que cobrisse matrizes do Enem. Para oferecer às universidades um conjunto de alunos com boas notas, para escolherem os melhores para seus cursos”, assegurou.
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