quinta-feira, 25 de abril de 2024

Goiás

1º HCamp federal pronto há 2 semanas ainda não tem previsão de abertura

POR | 08/05/2020
1º HCamp federal pronto há 2 semanas ainda não tem previsão de abertura

Foto: Divulgação Ministério da Infraestrutura/Alberto Ruy

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O Hospital de Campanha (HCamp) em Águas Lindas de Goiás (GO) foi o primeiro hospital de campanha prometido pelo governo federal como medida de enfrentamento ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), que causa a doença Covid-19. Sua construção foi iniciada em 08 de abril e a previsão de conclusão das obras era de 15 dias, ao custo de R$ 10 milhões. A construção até foi entregue pelo Ministério da Infraestrutura em 23 de abril. Porém, um mês depois do anúncio, o hospital ainda não foi inaugurado.

 

Isso porque, mesmo com a construção pronta, o local ainda precisará receber equipamentos e profissionais, ambos de responsabilidade do Governo do Estado de Goiás. Em nota, a Secretaria de Saúde de Goiás, disse que "aguarda que o Ministério da Saúde repasse a gestão do hospital para a pasta". O Ministério da Saúde, por sua vez, não informou o motivo do atraso na entrega. Mas afirmou que “irá enviar, ainda nesta semana, ofício para que o governo de Goiás providencie recursos necessários para o pleno funcionamento do Hospital de Campanha, que não estão inclusos no contrato", segundo publicação feito pelo Bem Estar, do site G1.

 

Quando o hospital de Águas Lindas foi anunciado, o então ministro da saúde, Henrique Mandetta, afirmou que ele seria um molde para a parceria entre governo federal e estados.

"É uma maneira que a gente achou interessante. Vai ser o primeiro que o governo federal está fazendo por solicitação de governador. Vamos usar esse aqui de Águas Lindas como modelo para a gente adaptar um padrão de hospital de campanha do governo federal", afirmou Mandetta em 8 de abril.

 

 

 

Segundo o então ministro, o governo federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, ficaria responsável pela construção hospital. A cargo do governo do estado estaria a operação, a oferta de maquinário, insumos e recursos humanos.

 

Durante a construção, o local recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. (clique e leia mais)

 

Nesse período, houve uma troca importante na pasta da saúde. Em 16 de abril, Luiz Henrique Mandetta foi demitido por Bolsonaro após divergências sobre o isolamento social, um das principais medidas recomendadas por autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para conter o avanço da Covid-19. Em substituição, Bolsonaro nomeou Nelson Teich para o cargo.

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