sábado, 23 de novembro de 2024

Sudoeste

UFG comemora resultado de estudo de baterias que durariam até 4 dias

POR Jornal Somos | 08/10/2019
UFG comemora resultado de estudo de baterias que durariam até 4 dias

Redação Jornal Somos

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Provavelmente você já se pegou reclamando da bateria de seu telefone celular... estou errada? Baterias que não duram, baterias que viciam, baterias que nos deixam na mão e faz com que compremos mais... baterias (daquelas portáteis)! Em um mundo conectado como o nosso, ter carga no celular é algo muito importante.

 

 

Tem-se a impressão de que este é um problema sem resposta. Mas saiba que essa realidade pode mudar, isso porque a Universidade Federal de Goiás (UFG) descobriu, em pesquisa, um composto que economiza até 75% de energia em celulares e TVs de LED. Na prática, significa que uma bateria que antes durava um dia poderá durar até quatro dias.

 

O projeto iniciou-se por acidente, após resultados de uma outra pesquisa que estava sendo realizada afim de melhorar o raio laser. “Não conseguimos (projeto inicial) porque precisavam de características muito específicas. Porém, vimos a propriedade de transformação em luz de um deles e ficamos surpresos com o resultado”, disse Felipe Terra Martins, professor e orientador da pesquisa.

 

Segundo o professor, atualmente é utilizado o nitreto de gálio e índio ou compostos à base de irídio nas telas. Dessa maneira, considerando o total de energia consumida, apenas 20% são usados na emissão de luz e o restante é perdido em forma de calor. Com os estudos, foi descoberto que se empregado um composto químico à base de moléculas ligadas ao elemento químico cádmio, 75,4% da energia será usada na emissão da luz.

 

Além da maior durabilidade, como já citado anteriormente, outra vantagem no uso desse composto é o custo de sua produção, uma vez que chega a ser dez vezes mais barato por não utilizar o irídio, um metal raro que está se tornando escasso.

 

A pesquisa foi publicada no Journal of the American of Chemical Society, uma das revistas científicas mais importantes do mundo. Os pesquisadores conseguiram patentear o composto e o estudo, buscando, no momento, ajuda para desenvolverem os LEDs já com a maior eficiência.

 

Matéria produzida pela acadêmica de Jornalismo, Ana Carolina Morais, com edição de Camilla Paes.

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