sábado, 03 de maio de 2025

Sudoeste

Região norte do Brasil registra mais de 40 casos de mpox

POR Marcos Paulo dos Santos | 02/05/2025
Região norte do Brasil registra mais de 40 casos de mpox
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Entre janeiro e abril deste ano, o Amazonas registrou 63 notificações de mpox, sendo 33 casos confirmados e 29 descartados, segundo dados da Secretaria de Saúde do estado. Não houve óbitos relacionados à doença até o momento.

 

A pasta orienta que pessoas com sintomas como febre, lesões na pele ou cansaço intenso procurem atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e sigam as recomendações de isolamento. Para reduzir o risco de contágio, as autoridades de saúde indicam:

 

  • Evitar contato direto com lesões de pele, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas;
  • Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel com frequência;
  • Praticar sexo seguro e observar sinais suspeitos em si ou no(a) parceiro(a);
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória);
  • Utilizar máscaras em ambientes fechados e mal ventilados;
  • Manter rigorosa higiene pessoal e dos objetos de uso diário.

 

No estado do Pará, foram confirmados 19 casos entre 1º de janeiro e 23 de abril — sendo 14 em Belém, os demais em Ananindeua e Marituba, além de um caso importado de outro estado. A Secretaria de Saúde do Pará negou a existência de surto e reforçou o compromisso com ações de prevenção, diagnóstico e tratamento. A secretaria também destacou a importância do alinhamento entre os municípios para garantir o fluxo correto de notificação e diagnóstico, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.

 

Em março, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da cepa 1b da mpox no Brasil. Trata-se de uma mulher de 29 anos da Grande São Paulo, com histórico de contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país em surto da doença.

 

O caso foi confirmado após sequenciamento genético do vírus, que revelou similaridade com cepas detectadas em outros países. A paciente está sendo monitorada, e até agora não foram identificadas transmissões secundárias.

 

O Ministério da Saúde notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) e determinou o reforço da vigilância epidemiológica e da busca ativa de contatos pela rede municipal e estadual de saúde.

 

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