A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (15), um homem suspeito de usar documentos falsos para ajudar pessoas com ficha criminal a obter registro de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) junto ao Exército Brasileiro, em Jataí.

Segundo a PF, os clientes conseguiam registro para comprar armas de fogo menos sem preencher os requisitos exigidos pelo Exército. Pessoas com passagens por receptação, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo estavam entre os clientes.

A Justiça Federal determinou, durante a investigação, o cancelamento do registro CAC de um dos investigados. Foram cumpridos 4 mandados de busca pela PF para apreender computadores, celulares, armas de fogo, munições e documentos na casa de investigados.

São investigados os crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

A polícia não divulgou o nome do despachante preso.

Registro no sistema

Foi apurado que os documentos falsos estavam sendo utilizados pelos suspeitos através do Sistema de Gestão Corporativo (SisGCorp) do Exército Brasileiro. Entre os documentos utilizados estavam comprovantes de endereços e certidões negativas de antecedentes criminais falsos.

De acordo com a PF, os documentos falsos seriam utilizados para burlar a fiscalização para obter o registro de CAC, levando o Exército a erro.

Para receber o registro é necessário apresentar certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, assim como declaração que confirme que não está respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.

(Com informações do G1)