quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (12/04) a Operação Sicário, com o fim de reprimir a prática de atos preparatórios de terrorismo na cidade de Jataí, Sudoeste goiano.
De acordo com as informações divulgadas pela PF, 14 policiais federais fizeram parte da Operação, pela qual foram cumpridos 03 (três) mandados de busca e apreensão e 01 (um) mandado de prisão temporária.
A investigação teve início após comunicação da Universidade Federal de Jataí (UFJ) de que um aluno teria feito graves ameaças contra a comunidade universitária. Durante as investigações, foram constatados fortes indícios que revelaram a iminência de um atentado, pelo que foi necessária ação rápida e efetiva da Polícia Federal.
Em nota, a UFJ disse que recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular do aluno no final de março e comunicou imediatamente à Polícia Federal. Ainda de acordo com a instituição, todas as medidas necessárias e previstas no direito estão sendo adotadas. A investigação aponta que o estudante teria feito ameaças contra a comunidade universitária. No entanto, foram identificados indícios de que a qualquer momento poderia acontecer um atentado feito pelo aluno. (leia nota na íntegra ao final do texto)
O investigado poderá responder pela prática do crime de realização de atos preparatórios de terrorismo (art. 5º da Lei n. 13.260/2016), cuja pena pode chegar a 8 anos de reclusão, entre outros que venham a ser elucidados até a conclusão das investigações.
Esta não é a primeira vez que a Universidade sofre atos assim. Houveram pelo menos dois momentos no passado (em 2016 e 2019), em que atos terroristas mudaram as rotinas da instituição de ensino superior.
Confira na íntegra a nota da UFJ
No final do mês de março, a UFJ recebeu a denúncia de uma suposta conduta irregular perpetrada por um discente em desfavor de servidor(es) e alunos da instituição, o que foi comunicado imediatamente à Polícia Federal. Registra-se, oportunamente, que todas as medidas necessárias e previstas nas normativas institucionais e no Direito Brasileiro estão sendo adotadas, concomitante à investigação policial. No que concerne à identidade do aluno, neste momento (até a conclusão da investigação policial) entendemos ser necessário preservá-la.
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