quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Sudoeste

PC divulga nota sobre caso do médico em Cavalcante

POR Thais Cabral | 28/01/2022
PC divulga nota sobre caso do médico em Cavalcante

Redação Jornal Somos

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A Polícia Civil divulgou na tarde desta sexta-feira (28/01), uma nota sobre o caso do médico de Cavalcante, sendo detido na tarde desta quinta-feira (27), após possível recusa de conceder atendimento prioritário a um delegado que estaria com Covid-19.

 

 

Ainda segundo a nota, a Polícia Civil relata que o médico foi preso por exercício irregular da profissão, desacato, resistência, desobediência, ameaça e lesão corporal. A corporação também, que o profissional se alterou e ofendeu o delegado e sua equipe, o que seria confirmado enfermeira da unidade de saúde, que foi testemunha.

 

 

O médico passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (28) e foi liberado do presídio.

 

 

 

Veja na integra a nota publicada pela Polícia Civil:

 

 

 

NOTA – Caso médico em Cavalcante

 

 

A Polícia Civil de Goiás vem, por meio desta nota, explicar a notícia que surgiu em portais de comunicação locais sobre a prisão de um médico, supostamente por ter negado atendimento prioritário a um delegado.

O que ocorreu foi que o delegado Alex Rodrigues, responsável pela Delegacia de Cavalcante, foi ao consultório com sintomas de Covid-19 na manhã de quinta-feira, 27 de janeiro de 2022. Fez o exame e, então, retornou à delegacia para aguardar o resultado.

O delegado voltou à unidade de saúde mais de uma vez para receber o resultado de seu exame – que deu positivo, posteriormente – e para ver quais medidas deveriam ser acatadas e se poderia pegar um atestado médico. 

O clínico Fábio França o atendeu sempre de maneira ríspida – inclusive segundo relatos de testemunhas -, atendendo-o apenas horas depois do momento em que o delegado esteve na Unidade. Alex, então, informando-se com pessoas que não quiseram se identificar, descobriu que o médico o tratava daquela maneira provavelmente por insegurança, visto que ele atuava como médico de maneira irregular.

O delegado, então, voltou à delegacia para fazer a pesquisa pelo registro de Fábio França. Desvelou, então, que o registro do médico junto ao Conselho Regional de Medicina de Goiás estava cancelado.

Diante da situação, o delegado voltou ao posto de saúde e pediu esclarecimento ao médico, bem como documentos de que ele estava apto a atender. Neste momento, o médico se alterou e xingou o delegado, chamando a equipe policial que o acompanhava de cachorros e vagabundos e afirmando que “mandava na cidade” – relato confirmado por uma enfermeira do postinho, que depois prestou depoimento formalmente.

O médico já seria autuado em flagrante por exercício irregular da medicina, mas ao xingar, ofender, resistir à prisão e agredir um dos escrivães – lesionando-o, inclusive -, foi preso por mais de um crime. 

 

A PCGO reafirma seu compromisso com os cidadãos, colocando-se sempre no mesmo nível que os demais goianos e nunca corroborando com atitudes de abuso de autoridade.

 

A corregedoria da Polícia Civil de Goiás acompanhará o caso em toda sua extensão.

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