quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Corpo de Bombeiros encontrou, neste domingo (9), em um lago, o corpo do menino Matheus, de 10 anos, que estava desaparecido em Montividiu. Imagens registradas por uma câmera de segurança mostram a criança caminhando em volta do local e, pouco após, caindo na água. A Polícia Militar (PM) considera o caso como morte acidental por afogamento.
Segundo registrado no boletim de ocorrência, a mãe de Matheus informou que na tarde de sábado (8) ele havia saído para comprar balinhas em um comércio nas proximidades da residência da família, e devido sua demora para retornar, parentes e amigos iniciaram uma busca pelo menino, bem como contataram a PM que, junto ao apoio da Polícia Civil, também empenharam buscas pela criança aproximadamente até às 23 horas, mas sem resultados positivos.
No início da manhã de domingo (9) as buscas por Matheus foram intensificadas com a organização de uma operação conjunta do Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar e Conselho Tutelar, mas foi só após um comerciante relatar que o sistema de vigilância do seu estabelecimento captou imagens do menino caindo no lago municipal, que a linha de investigação do caso iniciou a suspeitar de afogamento.
Depois de buscas no lago, Matheus foi localizado à aproximadamente 1,3 metros de profundidade. Segundo o perito da Polícia Técnico-Científica, o corpo do menino não apresentou qualquer sinal de violência, sendo realmente afogamento a causa do óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Verde e as investigações continuarão sendo realizadas.
Para a irmã da criança, Daniele de Souza Ferreira de 21 anos, o lago não possui proteção, e deveria ter uma cerca instalada de modo a impedir tragédias como esta, reclamando também a ausência de profissionais de segurança no local. “Deveria ter guardas ou cercas, já que o lago foi feito dentro da cidade, colocando assim em risco a vida das nossas crianças”, relatou.
Segundo Daniele, o acidente de seu irmão Matheus poderia ter sido evitado se o lago municipal fosse cercado. “Ele escorregou. Era uma criança. Deveria ter algum tipo de segurança”, disse.
Com informações do G1 Goiás
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