domingo, 08 de dezembro de 2024

Sudoeste

Maioria das escolas estaduais adere à paralisação

POR Jornal Somos | 22/01/2019
Maioria das escolas estaduais adere à paralisação

Redação Jornal Somos

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Após reunião realizada ontem (21) e frente ao problema relacionado ao atraso no pagamento da folha salarial de dezembro, o SINTEGO convocou mobilização dos professores e funcionários até que outra assembleia seja realizada, na quarta feira (23), com a resposta dos órgãos governamentais.

 

"A grande maioria da nossa categoria continua com problemas, já que não recebeu o salário, 13º, férias, auxílio-alimentação, não recebeu o Bônus Reconhecer, a falta de professores/as, motivos pelo quais o SINTEGO chamou esta paralisação até quarta-feira (23), com uma nova assembleia a partir do resultado da próxima audiência. Todas as regionais do SINTEGO vão fazer manifestações e atividades localizadas nos quatro cantos de Goiás", afirmou a presidenta do Sintego e coordenadora do Fórum, Bia de Lima, como foi informado nessa reportagem.

 

Em Rio Verde, quase todas as escolas estaduais aderiram ao movimento, apenas o Colégio Estadual do Sol, o Centro de Atendimento Educacional Especializado Dunga – Associação Pestalozzi e o Colégio da Polícia Militar de Goiás continuam com seu quadro de horários funcionando normalmente.

 

Procurada, a gestora do Colégio Estadual do Sol, Eliene Sene, afirmou que realizaram reunião pedagógica e decidiram por não aderir à paralisação.

“O grupo gestor respeita a decisão do professor e em reunião decidiu que não irá aderir, dando liberdade aos professores optarem pela melhor opção para eles”.

 

Na região, as unidades escolares de Acreúna e Montividiu não paralisaram suas atividades, enquanto as unidades de Jataí estão mobilizadas.

 

Pagamento da folha salarial de janeiro

 

Conforme o que havia sido proposto pela SEFAZ, os professores receberam hoje (21) o pagamento da folha salarial do mês de Janeiro. Porém, para surpresa dos funcionários, o auxílio alimentação que estava sendo pago não constava no contra cheque.

 

A retirada do auxílio causou confusão e alguns professores reclamaram do acontecimento, mas, conforme a Alego, o benefício era anual.

“O auxílio-alimentação, benefício no valor de 500 reais e conquistado a duras penas, após reivindicações, paralisações e negociações com o governo do Estado, teve a concessão cancelada a partir do fim do ano passado, porque a lei que o instituiu (n° 19.689, de 22 de junho de 2017) tinha validade apenas até o dia 31 de dezembro de 2018.”

 

A incorporação definitiva do benefício ao salário dos professores, ainda não foi votado em plenário e tampouco tem previsão de que isso aconteça. Ele já foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da casa e está desde o dia 7 de dezembro na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento.

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