sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta quarta-feira (28/7), o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e a Polícia Civil realizaram a Operação Paideia, para cumprimento de três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em São Simão e em Goiânia, como desdobramento de apuração envolvendo crime contra a dignidade sexual de menor.
Segundo o MP-GO pelo menos seis vítimas procuraram para denunciar. Entretanto, como os supostos crimes envolvem menores, o processo corre em segredo de justiça. Desta forma, detalhes do caso só poderão ser divulgados após a conclusão das investigações. Todos os mandados, expedidos pela Vara Judicial de São Simão, foram cumpridos. Participaram da operação 4 promotores de Justiça, 4 delegados da Polícia Civil e 12 policiais civis. O Centro de Inteligência do MP-GO apoiou a operação.
Porém como o indivíduo preso é um personagem público, acabou vindo a conhecimento de todos, seria o prefeito de São Simão. Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura disse que as acusações são "infundadas" e que serão esclarecidas ao longo das investigações.
Entre as supostas vítimas, um servidor da prefeitura, o jornalista Luís Manuel Araújo, de 30 anos, usou as redes sociais pessoais para contar que teria sofrido abusos sexuais pelo atual prefeito, entre os anos de 2001 e 2007. Em texto e vídeo, o jornalista afirma que foi uma das inúmeras vítimas, que ele nomeia de “garotos do Assis”. Ele ainda afirmou que irá processá-lo por danos morais e materiais em decorrência dos abusos sofridos entre 09 e 16 anos.
Em reportagem publicada pelo G1, uma das mães das vítimas conta que seu filho, um adolescente de 15 anos gravou videochamadas em que o prefeito se masturbava e mostrava partes íntimas.
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