quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Região do Sudoeste Goiano pede respostas à empresa responsável pela energia pública.
Redação Jornal Somos
Nas últimas semanas as reclamações em questão da falta de energia em Rio Verde e nas regiões foram trazidas a público, os problemas não são solucionados, o atendimento é dificultoso, a população está indignada.
No município de Rio Verde, moradores de pelo menos seis bairros reclamaram da queda de energia constante e sem aviso prévio. Como o caso de moradores do Bairro São Tomaz que passaram o final de semana sem energia. O Jardim América ficou no domingo (20) por pelo menos 6hrs sem energia. Os bairros Santo Agostinho e Nilson Veloso também passaram o final da tarde sem energia.
Um dos moradores a reclamar da queda de energia, foi o comunicador Luiz Moura que, segundo ele, ficou três dias seguidos com a energia oscilando, e no vai e vem, perdeu duas televisões e uma geladeira. “Três dias seguidos, em um dia foram seis vezes, dando piscadas, hora apagava tudo e depois voltava de uma vez. Nesse vai e vem, eu fiquei com duas televisões queimadas e uma geladeira, até que o seguro cobre para quem tem, mas e quem não têm o seguro?! É engraçado que sempre acontecem as quedas por volta das 23 h”.
Reclamações em Montividiu
A população montividense também está indignada com os serviços prestados da rede de energia para o município. A reclamação é da dificuldade de conseguir um atendimento pela empresa responsável. O município não conta com uma unidade própria para o atendimento e os moradores que querem sanar os problemas, precisam ir até o escritório de Rio Verde para solicitar os serviços.
Fomos informados que a unidade de atendimento do município foi desabilitada ha alguns dias e que o atendimento para solicitação dos serviços de religamento e outras coisas é demorado e dificultoso. Assim como para os moradores rurais que também já reclamaram. Um caso específico foi o do Sr. Valdeni Domingos da Silva que pagou a conta da energia atrasada no dia 14 de janeiro e pediu para não cortar e o atendente disse que não poderia esperar. A energia dele ficou cortada por mais de 24 horas, mesmo com a solicitação de religamento após o pagamento.
Assim como esses casos também recebemos reclamações em Acreúna, quando a moradora ficou das 9h da manhã até as 16 sem energia e, quando solicitou uma equipe, disseram que não poderiam resolver o problema porque não era na fiação e nem no padrão.
Reclamações comuns
Diversos bairros têm sofrido com a falta de distribuição de energia. Em alguns casos, a demora é de mais de 24 horas para o retorno e se tornou algo corriqueiro. No Parque das Laranjeiras,Valdeci Pires, Veneza, em vários locais o que se escuta é insatisfação quanto ao serviço oferecido.
No Maranata e na região rural, o caso fica ainda pior. Moradores afirmaram que a energia fica “indo e voltando”, não se mantém firme e, com isso, pode causar curto nos utensílios domésticos.
“Sou Thiago, moro no Maranata, gostaria de saber da Enel o que está acontecendo na rede do bairro, pois já tem dias que toda vez a energia cai. Antes de ontem acabou cinco vezes, ontem até a hora em que fui deitar tinha acabado seis vezes. Ela cai a fase e volta na mesma hora. Para queimar eletrodomésticos é muito fácil e quando queimar quem vai nos ressarcir?”
Resposta da empresa
A equipe do Jornal SOMOS entrou em contato com a Enel em busca de respostas para a população, mas, a única resposta recebida foi uma nota da assessoria de comunicação. Leia trecho do material:
“A Enel Distribuição Goiás já investiu mais de R$ 160 milhões na melhoria do fornecimento de energia na região de Rio Verde. Desde que assumiu a distribuição de energia no Estado, a distribuidora inaugurou na região as subestações de Alta Tensão Paraúna e Ipeguari, além de uma nova Linha de Distribuição em Santa Helena. Ainda está em construção a Subestação Mineiros, o desenvolvimento de uma nova subestação para Rio Verde e a ampliação da Subestação Cabriúva, também localizada na cidade. Para garantir a eficiência do fornecimento de energia na região, a empresa está investindo na ampliação e modernização da rede elétrica, além das frequentes manutenções, como podas preventivas de árvores e inspeções aéreas e termográficas nas redes de média e baixa tensão.
A companhia também vem acelerando as novas conexões rurais e as ações para a automação da rede, por exemplo, com a instalação de religadores automáticos, equipamentos que permitem a identificação e a correção de falhas na rede de distribuição à distância e otimizam o tempo do serviço em casos de quedas de energia, reduzindo os impactos sentidos pelos clientes.”
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