quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Após pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), a Justiça do Trabalho proibiu que um empresário da cidade Jataí, no Sudoeste goiano, obrigue os funcionários a participar de protestos políticos.
Segundo as denúncias, o empresário Victor Cezar Priori, usava a estrutura de suas quatro empresas para pressionar os empregados em manifestações políticas. As empresas já tinham sido notificadas no dia 29 de outubro, antes do segundo turno, devido às denúncias de assédio moral eleitoral. Como a situação seguiu se repetindo, o MPT entrou na Justiça do Trabalho.
Ficou proibido que as empresas e o empresário façam “desconto salarial ou supressão de gratificação, bônus, prêmios ou qualquer benefício em razão de dias de paralisação da atividade por determinação da empresa”, além de “ameaçar, constranger ou determinar às pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização [...]a participar de bloqueios ou atos possam atentar contra a ordem democrática, bem como de atos de natureza política em geral”.
Em caso de descumprimento, o empresário deverá pagar uma multa diária de R$ 100 mil por infração, além de R$ 10 mil por trabalhador afetado.
Com informações do O Popular
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