quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Publicada ontem, quarta feira (05/11), no Diário Oficial da União, a Deliberação nº 453, divulga que a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT autorizou o início da cobrança de pedágio nas praças P1 e P2 do trecho concedido da BR-364/365/GO/MG, explorado pela Concessionária Ecovias do Cerrado S/A. A medida passa a valer a partir do da 13 de novembro de 2020, dez dias após a publicação
O trecho, que compreende 437 km de rodovias federais que ligam Jataí (GO) a Uberlândia (MG), tem a sua primeira liberação sob os olhares da Justiça, já que no mês passado, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, contra a Ecovias do Cerrado e a ANTT para que sejam obrigadas a corrigir falhas graves encontradas no Plano de Exploração da Rodovia (PER) e também no contrato de concessão das rodovias federais. O documento justifica que a segurança e o conforto dos usuários não estão sendo levados em consideração durante o serviço da concessionária. Segundo a ação, questões para a garantia da segurança viária e a redução dos danos em acidentes não são indicadas para cumprimento.
Entretanto, apesar desta ação ainda estar em análise, a ANTT autorizou o início de cobrança de pedágio nas Praças P1 e P2, localizadas nas cidades mineiras de Uberlândia (km 645+600) e Monte Alegre de Minas (km 704+350). No total, o trecho concedido tem sete praças de pedágio, sendo quatro praças ao longo da BR-365, no trecho mineiro, localizadas nas cidades de Uberlândia (km 645+600), Monte Alegre de Minas (km 704+350), Ituiutaba (km 765+980) e Santa Vitória (km 835+950); e no estado de Goiás, estão sendo construídas três praças de pedágio, localizadas em Paranaiguara (km 32+650), Cachoeira Alta (km 93+120) e Jataí (km 156+550). Sendo 11 municípios envolvidos, sendo cinco em Goiás (Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Jataí, Paranaiguara e São Simão) e seis em Minas Gerais (Santa Vitória, Gurinhatã, Ituiutaba, Canápolis, Monte Alegre de Minas e Uberlândia).
O trecho integra uma das mais importantes rotas para o escoamento de grãos do Centro-Oeste até o porto de Santos, além de ser rota importante para o abastecimento da região sul de Goiás e Minas Gerais, principalmente de produtos da indústria, materiais de construção e alimentos.
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