segunda-feira, 08 de julho de 2024

Rio Verde

Vacinação contra poliomielite é prorrogada em Rio Verde e restante de Goiás

POR | 30/10/2020
Vacinação contra poliomielite é prorrogada em Rio Verde e restante de Goiás

Assessoria/Maranhão

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A campanha de vacinação contra a poliomielite que deveria ser finalizada hoje, 30 de outubro, foi prorrogada até o dia 27 de novembro no estado de Goiás. A mudança foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), que ainda explicou o principal motivo da mudança, o baixo índice de imunização, já que apenas 40% das crianças esperadas se vacinaram até a data de ontem.

 

 

Em Rio Verde, o índice ficou apenas em 38%, e assim foram as cidades próximas mais populosas, como em Jataí que imunizou 27% do público, e também o índice de 22% em Itumbiara. A vacinação é voltada a crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade.Os pais devem procurar as salas de vacinação e ter em mãos um documento de identificação e o cartão de vacinação da criança. A SES acredita que um dos motivos da baixa procura pela vacina é a pandemia do coronavírus. E sobre isso, a secretaria afirma que todas as medidas de prevenção estão sendo tomadas pelas unidades de saúde no estado, para receber com segurança os pacientes. A poliomielite é a doença que causa a paralisia infantil. 

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DOENÇA

 

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. E sabe-se também que não existe tratamento específico. Todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas, de acordo com o quadro clínico do paciente.

 

 

Em relação às sequelas da poliomielite, estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não tem cura. As principais são: problemas e dores nas articulações; pé torto, conhecido como pé equino, em que a pessoa não consegue andar porque o calcanhar não encosta no chão; crescimento diferente das pernas, o que faz com que a pessoa manque e incline-se para um lado, causando escoliose; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar; atrofia muscular; hipersensibilidade ao toque. As sequelas da poliomielite são tratadas através de fisioterapia, por meio da realização de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de ajudar na postura, melhorando assim a qualidade de vida e diminuindo os efeitos das sequelas. Além disso, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.

 

 

Daí a importância da vacinação que é a única forma de prevenção da poliomielite. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).

 

 


Fontes: SES, Fundação Oswaldo Cruz eMS.

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