sexta-feira, 19 de abril de 2024

“O programa Melhor em Casa não é perpétuo e vai até determinado ponto” explica Secretário da Saúde

POR Jornal Somos | 04/01/2019

O Secretário da Saúde Eduardo Pereira Ribeiro, em entrevista ao Jornal Somos explica melhor sobre o Programa Melhor em Casa

“O programa Melhor em Casa não é perpétuo e vai até determinado ponto” explica Secretário da Saúde

Foto: Jornal Somos

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O Melhor em Casa é um serviço indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde, ou ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para o seu tratamento. A atenção domiciliar visa a proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da rotina da família, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções, além de estar no aconchego do lar. O atendimento é realizado por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social.

 

O Secretário da Saúde de Rio Verde Eduardo Pereira Ribeiro, em entrevista ao Jornal Somos explica melhor sobre o Programa Melhor em Casa.

 

Segundo Eduardo o programa Melhor em Casa foi conquistado no ano de 2017 “Conseguimos esse programa muito rápido, com uma ajuda fenomenal do ministro, foi uma das pouquíssimas que saíram do ano de 2017 para o Brasil. Esse programa tem um objetivo de promover a desospitalização dos pacientes e ao mesmo tempo capacitar as pessoas dentro do ambiente familiar a cuidar do seu parente, de seu ente querido”.

 

Sobre o programa, Eduardo explica: “O programa, não é que ele dá uma assistência total e integral durante toda a vida do paciente. O paciente para se encaixar nesse programa tem todas as regras, essas regras são estipuladas pelo governo federal, são pacientes que vão sair do ambiente hospitalar e vão para suas residências e ali eles necessitam de cuidados especiais. Então, para a família se encaixar neste programa, primeira coisa que precisam é de eleger um cuidador, esse cuidador que será da família, vai receber todo o treinamento possível para realizar procedimentos simples e não um dos mais complexos, para que consiga dar uma melhor qualidade de vida ao paciente que está em sua casa.

 

O secretário explica as regras e as condições que uma família precisa para conseguir entrar para o programa Melhor em Casa. “Então não são todos que se encaixam, o programa têm regras, que já advém do ministério da saúde e através da portaria do Melhor em Casa que descrimina muito do que se trata. A pessoa para ter acesso a esse programa, ela deve ir na unidade de saúde mais próxima da casa dela, fazer a solicitação, as equipes vão até a residência, verifica a situação e se essa família for elegível e estiver dentro dos parâmetros ela será incorporada.

 

Segundo Eduardo o programa Melhor em Casa não dará assistência durante toda a vida do paciente como sendo perpétuo. “Detalhe, o programa como eu disse, não é perpétuo para aquela família, o programa vai até determinado ponto onde aquele cuidador daquela família já está apto para tomar conta do seu paciente, é obvio que não abandonamos, qualquer intercorrência que houver, basta a pessoa recorrer a uma unidade de saúde próxima de sua casa, fazer uma nova solicitação e a equipe vai até lá e verifica se há a necessidade de voltar ou não”.

 

Eduardo fala das equipes: “Temos duas equipes hoje, eu até queria quatro equipes, mas não conseguimos mais pelo tamanho do município. Esse programa é vinculado à população, então até 250 mil habitantes nós temos direito somente a duas equipes, acima desse número poderíamos ampliar a nossa equipe para três e assim em diante”.

 

O secretário diz que se tiver oportunidade quer ampliar o programa “Com certeza, assim que tivermos oportunidade, é um programa que eu quero ampliar porque no meu entendimento facilita muito a vida das pessoas e melhora muito a qualidade de vida daquelas pessoas que estão acamadas e estão em casa. Quem não gostaria de ser tratado em casa?! As vezes tem pessoas que ficam 60 dias no hospital para fazer um procedimento simples e com o programa esse procedimento pode ser feito em casa”.

 

Eduardo divulga os números de pessoas atendidas pelo programa em Rio Verde. “Nós temos 60 pacientes por equipe, hoje nós estamos com a carga entre as duas equipes entorno de uns 80 pacientes. Mas nós damos muita alta também, inclui-se novos pacientes e saem pacientes por diversos motivos. Então o programa é rotativo e não para, justamente por que na realidade a gente elege uma pessoa para ter todo esse prestigio dentro das possibilidades, obvio que não entrando nas áreas técnicas, de estar cuidando melhor de seu parente em casa”.

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