quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Já pensou no que fazer com aquele monte de latinhas de cerveja do final de semana? E com as garrafas de refrigerante e de leite consumidos pelas crianças no decorrer da semana? Parece óbvia a resposta, jogar no lixo. Mas, com uma simples atitude em fazer a separação dos resíduos sólidos (papel, metal, plástico, vidro) dos materiais orgânicos (sobras de comida) você pode estar ajudando a melhorar o meio ambiente e a vida de muitas pessoas.
Para essa separação ficar melhor ainda, que tal participar de um evento? O bazar calce e recicle acontece lá no bairro Céu Azul, na Praça do Céu,nesse sábado,07 de julho, das 10 às 16h. Cada 1 kg de material reciclável ou um eletroeletrônico usado que você levar, é trocado por um par de sapato novo.
Esse projeto é uma iniciativa da Cooperativa de Trabalho de Catadores de Material Reciclável em Geral do Sudoeste Goiano (COOP RECICLA), uma cooperativa de Rio Verde, que realiza um trabalho de coleta de resíduos sólidos, como metal, papel, vidro, plástico e lixo eletrônico, em parceria com empresas de diversos seguimentos da cidade, o foco principal do projeto é a inclusão social e a sustentabilidade ambiental.
A empresa conta com pelo menos 30 pessoas que trabalham voluntariamente para que esse projeto cresca e consiga atingir o máximo de pessoas possíveis, já que a cooperativa conseguiu retirar várias pessoas de situação de rua e vícios e levou para trabalhar com eles, com salário mensal, 3 refeições diárias e beneficios como palestras motivacionais e financeiras.
''A inclusão social deve ser vista com olhos diferentes, as pessoas precisam entender o que é isso, tirar uma família das ruas é inclusão social'', falou o presidente da Coop Recicla, Divino Teles Guimarães.
Há uma grande importância por trás da conscientização ambiental, que também visa a conscientização social, o recolhimento de materiais sólidos pode ser a oportunidade para muitas pessoas, de conseguir uma renda mensal por mês e dar uma vida mais digna para a família.
O presidente complementou ainda a importância do projeto através de uma história, que ficou marcada para ele.''Na semana passada, uma cooperada recebeu, comprou uma panela de pressão e chegou lá mostrando, de R$43,00, numa alegria que eu acho que se eu tivesse ganhado um carro, não estaria feLiz como ela. Para muita gente é pouca coisa, mas pra ela, era tudo que queria. Poder comprar com o dinheiro do trabalho dela, que antes da cooperativa era alcoólatra, era catadora e não conseguia sustentar a família, nisso teve depressão e ficou assim''.
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