quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Sustentabilidade e transformação digital: estas foram as principais diretrizes para as nove produtoras finalistas do 3º Prêmio Mulheres do Agro. Com destaques para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as empreendedoras rurais que se classificaram nos três primeiros lugares da edição foram protagonistas por suas gestões inovadoras que vão desde pecuária, avicultura e suinocultura, a grãos de soja, milho, trigo, café e eucalipto. Maior destaque ainda para a cidade de Rio Verde que conseguiu ter três nomes de mulheres entre as nove finalistas da edição deste ano em 2020. São: Kamila Laida Guimaraes Aguiar, Flávia Montans e Simone Felisbino. Elas ainda foram as únicas goianos concorrendo, mas infelizmente não pegaram nenhum primeiro lugar nas três categorias de pequena, média e grande propriedade.
Ontem, terça feira (27/10), foi o dia de divulgar, online, quais foram os resultados finais. E as mulheres rio-verdenses ocuparam segundo e terceiros lugares nas categorias média e grande propriedade. Mas já foi de grande felicidade à todas estarem entre as finalistas e representarem não apenas a mulher, mas também a cidade e estado que moram e produzem. Veja como ficaram colocadas como uma das mulheres do Agro em Rio Verde:
3º - Kamila Laida Guimarães Aguiar
2° - Simone Felisbino
3° - Flávia Montans
Kamila contou que seu trabalho é familiar, onde as atividades da propriedade são desenvolvidas pelos membros da família, e que ficou muito feliz com a indicação para a final, além de surpresa.
"Eu participo da Comissão de Produtoras Rurais do Sindicato de Rio Verde e resolvi me inscrever, esse ano foi o primeiro ano que me inscrevi, e já fiquei entre as finalistas, é uma felicidade imensa estar representando todas as mulheres do Agro, direta e indiretamente. É uma propriedade familiar, trabalha eu, minha irmã, minha mãe e meu pai. E eu sou responsável pela gerência operacional de tudo. Hoje trabalhamos com 04 atividades: silvicultura, gado de corte, suinocultura, produção de maravalha de eucalipto. Nosso foco é diversificar e otimizar a produção da área. Queremos produzir da melhor maneira e de forma sustentável, e fazemos isso hoje integrando o reflorestamento com criação animal. Esse equilíbrio surgiu de uma dificuldade que tínhamos desde 2012, na época era complicado adquirir material para a compostagem; até pegávamos resto de materiais em serralherias, mas não era eficaz. E lá na própria propriedade, tínhamos matéria prima com as pontas dos eucaliptos, que ficavam apenas para adubação do solo. Assim, na necessidade conseguimos desenvolver e hoje atender à nós e ainda temos uma fábrica que repassa para desenvolvimento de cama de frango e produção de ovos para granjas, composto de barn das vacas de leite e haras.
Simone que também foi finalista publicou nas redes sociais "Muito feliz em participar dessa iniciativa em divulgar e promover a liderança feminina no Agro. Foram mais de 200 historias inspiradoras de mulheres a frente na gestao das fazendas. Somos a forca que impulsiona o setor."
— Jornal Somos (@JornalSomos) October 28, 2020
Em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), e idealizada pela Bayer, a iniciativa reconhece a atuação feminina em três categorias - pequena, média e grande propriedade - e valoriza as boas práticas agropecuárias e a gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental. "Entre os cases inscritos, os que mais chamam a atenção foram aqueles que se destacam por fazer uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou de colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano", explica Gislaine Balbinot, gerente de Comunicação da Abag.
3ª edição do Prêmio Mulheres do Agro
Esta edição da premiação ultrapassou a marca de 200 inscrições e, desde que foi criada, em 2018, mais de 550 produtoras contaram sua história por meio da iniciativa. De lá para cá, o Prêmio Mulheres do Agro já reconheceu o trabalho de 18 agricultoras e pecuaristas de várias regiões do Brasil.
"Entre as inscrições válidas, nós tivemos um aumento de 61% em relação a 2019. Este número, sem dúvida, se deve a um trabalho realizado, não só pela Bayer e a Abag, mas por nossas Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro. Nesta edição, ganhamos um reforço de um grupo de produtoras que se destacam por suas trajetórias e boas práticas agrícolas: Sônia Bonato (GO), Carla Rossato (PR), Dulce Ciochetta (MT), Cristiane Steinmetz (GO), Geni Schenkell (MT) e Luciane Rheinheimer (RS). Durante toda a fase de inscrições, estas mulheres incentivaram outras agropecuaristas a se inscreverem na premiação", finaliza Francila Calica, gerente de Comunicação Corporativa da Bayer.
Para saber mais, acesse: www.premiomulheresdoagro.com.br.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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