Rio Verde, a cidade do centro do agronegócio brasileiro. Um lugar que é referência para o setor agro em todo país. Mas, o que tem a ver com o setor imobiliário? Pode não parecer, mas existe uma relação e te explicaremos o porquê.

Justamente por se tratar de uma cidade visivelmente grande e com uma economia que gira em torno do agronegócio, muitas empresas se instalam aqui e, consequentemente, o setor imobliário se aquece, superando vários momentos de crise.

''O mercado imobiliário na região de Rio Verde é atípico. Por mais que estejamos passando por um momento de crise, ainda temos índices muito grandes de vendas'', comentou o corretor de imóveis e empresário, Valdeide Domingos da Silva Júnior.

Há um tempo atrás, era perceptível a crescente procura por compras, vendas e aluguéis de propriedades, mas com a crise econômica que assolou o país, muitas pessoas pensaram que já não estava mais na hora de investir ou realizar o sonho da casa própria. Porém, podemos ver que a crise não conseguiu atingir a todos os setores.

Meses quentes para aluguel

O setor de locações aumentou seus números nos meses de Dezembro/Janeiro e de Junho/Julho, justamente por serem meses de férias escolares e por conta disso, as empresas esperam esse período para que façam transferências de funcionários para cá, além das familias que também costumam aguardar pelas férias escolares para se mudarem para Rio Verde. Essa é uma das razões para o aumento da procura pelo aluguel.

Meses quentes para vendas

A venda de imóveis se torna mais aquecida nos meses de Março/Abril e Outubro/Novembro, meses em que os produtores recebem pela safra e safrinha feita no ano, ou seja, são os meses que o pequeno, médio e grande produtor pode injetar dinheiro na economia, e na maioria das vezes compra imóveis para investir (aluguel), ou até mesmo para morar.

A conclusão que tiramos é que, apesar de todos os momentos ruins que os brasileiros enfrentam por falta de gestão pública, por excesso de corrupção e muitos outros fatores negativos, os rioverdenses ainda se saem na frente.

Apesar de ter muito a melhorar ainda, estamos no caminho certo para uma economia estabilizada.