No início da tarde desta quarta-feira (13) o secretário de Educação Miguel Rodrigues Ribeiro e o Tenente Júnior do Corpo de Bombeiros de Rio Verde se reuniram na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Lindomar Barros do Santos para responder a sobre a manutenção e implementação das salas modulares que foram implantadas na escola, como em outras unidades do município. 

Segundo o secretário, as escolas de Rio Verde recebem anualmente as vistorias do Corpo de Bombeiro e por isso tranquiliza os pais quanto às novas salas modulares e descarta os maiores riscos.

“Fazemos essa fiscalização sempre, as nossas salas modulares são preparadas geralmente para escolas, então são feitas de materiais anti-chamas, a rota de fuga, o aluno pode sair e já vai estar no pátio da escola, as janelas não possuem travas. Então o risco o hoje, que eu posso dizer, que o aluno corre em uma sala de alvenaria que é aquela de tijolo é o mesmo que ele corre numa sala modular, a grande vantagem da sala modular é que eu tenho essa mobilidade de colocar ela hoje e amanhã em outro bairro para assim atender à demanda”.

Miguel reforça: “Nós não temos risco nenhum, eu quero tranquilizar os pais, as famílias das nossas crianças, porque as salas modulares são projetadas exatamente para receber essa garotada aqui, nós não temos nenhum vínculo e o nosso material não é igual a essa tragédia que infelizmente aconteceu no Rio de Janeiro. Fiquem tranquilos, nós fizemos nossa lição de casa, quando fomos adquirir as salas modulares, nós vimos o teste de chamas, então se essas salas vier por ventura, a incendiar ela apagará as chamas sozinha, ou seja, são anti-chamas. Então toda situação, que a gente tenha já as prevenções, como o Corpo de Bombeiro diz que em todo lugar tem risco, o que tem que fazer é minimizar os riscos”.

Desmentindo comentários pela cidade, o secretário reforça:
“Fique tranquilo pai, infelizmente têm um pessoal fazendo um alarde pela cidade, colocando pânico e eu acho que esse sim é o perigo, porque algumas pessoas têm visitado as escola e estão dizendo que é perigoso e pode pegar fogo. E esse pânico, o próprio Bombeiro alertou, que isso é arriscado por que as vezes se soltar um rojão do lado de fora, o professor sai correndo junto com os alunos o que acaba sendo um risco maior.

“O que eu quero garantir aos pais; nós temos toda a documentação, a escola está totalmente aprovada, é anualmente que acontecem essa aprovação do Bombeiro, nós temos a aprovação do dia 29 de outubro e está tudo conforme a lei, e mais do que a lei, estamos com crianças aqui dentro, então nosso olhar é mais do que só a lei, estamos vendo o dia a dia do que está acontecendo, para que nenhum risco e nenhuma preocupação paire na cabeça dos pais, podem deixar suas crianças aqui com tranquilidade que nós não vamos só cuidar como vamos dar um futuro diferenciado às crianças” Miguel conclui assegurando a população.

Em entrevista ao JORNAL SOMOS o Tenente Júnior explica como são feitas as vistorias nas escolas seja as municipais quanto as privadas.

“Anualmente o Corpo de Bombeiros faz a vistoria em toda edificação, seja ela pública ou privada quando solicitada nós realizamos as vistorias. São verificadas aspectos relacionados à segurança como prevenção de incêndio e principalmente no caso de locais de aglomeração de público, à rotas de fuga. Nós observamos se as rotas de fuga são suficientes para que o público possa chagar a um local seguro no tempo hábil. Verificamos também as instalações como alguns sinais que possam mostrar precariedade, fiações expostas, o uso adequado do gás de cozinha, se tem obedecido os trâmites das normas técnicas do Corpo de Bombeiros. Então a vistoria in locu que são verificados nos projetos. Como está no início do ano e a certificações têm datas de validade, nós já iniciamos de maneira geral as vistorias em todas as escolas, então a medida que aqueles nossos apontamentos vão sendo cumpridos, apontamentos normais, alterações que acontecem de um ano a outro, na medida que eles são passados a secretaria vão sendo cumpridos e nós vamos certificando cada escola de acordo com o cronograma de execução”.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) 13 de fevereiro de 2019

Sobre a EMEF Prof Lindomar, o Ten. Júnior comenta:  

“Em relação a essa escola, alguns apontamentos nós fizemos para melhorar a questão da segurança e vamos retornar posteriormente para que seja verificado se coagiu de forma adequada. As recomendações são gerais, reposicionamento de extintores, adequar a situação atual, apontamentos relacionados com a melhor segurança de GLP, são apontamentos gerais feitos em qualquer vistoria do Corpo de Bombeiros” conclui.

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— Jornal Somos (@JornalSomos) 13 de fevereiro de 2019