terça-feira, 02 de julho de 2024

Rio Verde

Saneago emite nota sobre a qualidade da água após relatório de qualidade

POR Ana Carolina Morais | 08/03/2022
Saneago emite nota sobre a qualidade da água após relatório de qualidade

Imagem: Reprodução de vídeo

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A Saneago emitiu uma nota comentando o levantamento realizado pelo site Repórter Brasil que analisou laudos que foram enviados ao Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Siságua), do Ministério da Saúde. Os documentos apontam que entre 2018 e 2020 haviam substâncias químicas ou radioativas, impróprias para consumo, presentes na água de 59 municípios goianos.

 

 

Foram identificados dois tipos de infrações referentes à qualidade da água: a infração considerada vermelho mais escuro e a considerada vermelho mais claro. A cor vermelho escuro representa que havia, na água, substâncias com maior potencial de gerar doenças crônicas, como câncer. Já a cor vermelho claro era a água que, apesar de nociva, possuía substâncias que geram menos risco à saúde.

 

 

Diante disso, a Saneago informou que “nossa água tratada obedece, rigorosamente, todos os padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Garantimos que água fora do padrão de potabilidade, que possam causar risco à população, não é distribuída aos consumidores, portanto, não chega aos imóveis”.

 

 

A companhia explicou que “para as situações pontuais de inconformidade, são executadas ações corretivas, como descargas em ramais e na rede de distribuição. Em situações de urgência, ações preventivas e/ou corretivas são executadas como: paralisação do tratamento de água, manutenções nos sistemas de abastecimento de água, limpeza dos reservatórios, limpeza da rede de distribuição”.

 

 

Também foi destacado pela Saneago o seu destaque “entre as principais companhias de saneamento do País, sendo o Laboratório Central um dos poucos laboratórios de empresas de saneamento a obter esse reconhecimento. A documentação atesta a qualificação dos serviços realizados, garante a confiabilidade das análises e demonstra, de forma objetiva e documentada, a competência do Laboratório em produzir resultados válidos e confiáveis”.

 

 

Sobre as cidades goianas que apresentaram corrompimento na qualidade da água, o estudo inseriu 17 municípios no bloco vermelho escuro (o que indicava maior potencial de gerar doenças). São eles: Rio Verde, Americano do Brasil, Aloândia, Alvorada do Norte, Amaralina, Aruanã, Chapadão do Céu, Formosa, Luziânia, Maurilândia, Montividiu, Nerópolis, Padre Bernardo, Rubiataba, São Luís de Montes Belos, São João d’Aliança e Senador Canedo.

 

 

Já as cidades que foram inseridas no segundo nível, o vermelho claro, com menor potencial de risco à saúde, são: Jataí, Adelândia, Água Fria de Goiás, Anicuns, Araçu, Alto Paraíso de Goiás, Amorinópolis, Araguapaz, Arenópolis, Arraias, Aurilândia, Baliza, Bela Vista de Goiás, Bom Jesus de Goiás, Brazabrantes, Britânia, Caiapônia, Caturaí, Cavalcante, Córrego do Ouro, Cristalina, Cumari, Edéia, Doverlândia, Firminópolis, Hidrolândia, Iporá, Itajá, Itapirapuã, Itauçu, Ivolândia, Jussara, Mimoso de Goiás, Monte Alegre de Goiás, Mozarlândia, Piracanjuba, Planaltina, Porangatu, Posse, Serranópolis, Turvânia e Uruana.

 

 

No caso de Rio Verde, os dados afirmaram que o município possui “quatro substâncias com os maiores riscos de gerar doenças crônicas, como câncer” e “uma substância que também gera riscos à saúde”. O Jornal Somos entrou em contato com a Agência Municipal de Água e Esgoto de Rio Verde (AMAE) para maiores esclarecimentos e aguarda retorno.

 

 

(Com informações do Mais Goiás, Saneago e Prefeitura de Rio Verde)

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