quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Não é de hoje que há uma mobilização para transformar a realidade dos lixões e aterros sanitários espalhados por todo o território nacional, e no mundo. Os projetos para fechamento dos aterros sanitários pretendem que até 2023 os aterros sanitários sejam desativados.
Em Rio Verde, na intenção de aumentar o quantitativo em relação a reutilização de recursos, será inaugurada uma usina de reciclagem de resíduos da construção civil. A cooperativa tem uma grande importância, principalmente porque são produzidas na cidade 350 toneladas de entulho diariamente, sendo 150 da construção civil.
Segundo Dr. Paulo do Vale, a ideia é gerar renda.
“Hoje o lixo é dinheiro, tem sido aproveitado para gerar empregos e renda, e Rio Verde tem investido na exploração comercial do lixo. Temos a cooperativa que recicla vidro, papelão, alumínio e agora teremos essa usina”.
A usina, que ficará próxima à saída para Montividiu, tem capacidade para processar 40 toneladas por hora de resíduos. Serão produzidos cinco subprodutos: areia, brita 1 e 2,pedrisco e rachão. As britas 1 e 2 serão utilizadas para construção de meio fio e tijolos para construções do município e o pedrisco para pavimentação de estradas rurais. Ao invés de ir ao aterro, ele se tornará matéria prima.
Segundo Dr. Paulo, a previsão para entrega da usina é já para o segundo semestre. Será construído um barracão de 40 mil metros quadrados, com fábrica e escritório. A administração será realizada por funcionários do município, enquanto a mão de obra será de reeducandos do semi aberto, contando como trabalho para redução da pena.
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