quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (22/09), os dados referentes ao valor de produção (VP) no Brasil. Segundo a pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM), Cristalina (com R$ 3,44 bilhões) e Rio Verde (com R$ 3,32 bilhões) ocupam a sétima e a nona posição, respectivamente, no ranking nacional.
Os dados divulgados são analises referentes ao ano de 2020. Onde, entre os Estados, Goiás aparece em sexto lugar no VP agrícola total e em quarto em VP de grãos. Na apuração geral, a pesquisa aponta um segundo recorde anual consecutivo do país em valor de produção, chegando a R$ 470,5 bilhões — crescimento de 30,4% em relação a 2019.
Principal destaque goiano, Cristalina aparece entre os dez municípios com maiores valores de produção em nada menos que seis dos itens pesquisados. Em dois deles, alho (R$ 520 milhões) e cebola (R$ 353,5 milhões), lidera os rankings. Os demais são tomate (R$ 350 milhões), em que ocupa o segundo lugar entre os municípios com maiores valores de produção, sorgo (R$ 41,8 milhões), em terceiro; batata inglesa (R$ 285 milhões), em quarto; e feijão (R$ 134,8 milhões), em sétimo.
No caso do sorgo, vale destacar que Goiás domina o ranking com cinco municípios entre aqueles com maiores valores de produção.
Rio Verde, com força no milho, ganha o terceiro maior valor de produção (R$ 1,31 bilhão), e na soja, com o sétimo (R$ 1,63 bilhão).
“Goiás mostra um desempenho robusto, com 17 municípios nos rankings de dez maiores valores de produção”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça. O secretário pontua que os dados de 2020 compilados pelo IBGE colocam Goiás como terceiro maior produtor nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 26,6 milhões de toneladas, o que representa 10,4% da produção nacional.
“É um resultado importante que só comprova a competência do produtor goiano e a importância da união de esforços. O Governo de Goiás está fazendo a sua parte, facilitando e pulverizando o crédito, promovendo a assistência técnica, fomentando as cadeias produtivas e proporcionando condições de infraestrutura. Mas esse é um trabalho a muitas mãos, que envolve governos, entidades, empresas e, principalmente, o produtor que está lá no campo tomando chuva e sol para fazer acontecer. Quando todos caminham na mesma direção chegamos mais longe”, afirma.
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