A região de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, encerrou o mês de setembro com saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram registradas 8.775 admissões e 7.795 desligamentos, resultando na criação de 980 novas vagas com carteira assinada.

Entre os contratados, 60,33% eram homens e 39,67% mulheres. A maior parte possuía ensino médio completo (61,12%) e tinha entre 18 e 24 anos (30,47%). O setor de Serviços foi o principal responsável pelas contratações, com 39,56% das admissões, seguido por Comércio (23,90%) e Indústria (14,60%).

Panorama nacional

No Brasil, o mercado de trabalho também apresentou expansão. Foram 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos em setembro, o que gerou saldo positivo de 213.002 novos empregos formais. Todos os cinco grandes grupamentos econômicos registraram crescimento.
O destaque ficou com o setor de Serviços, que abriu 106.606 vagas, seguido pela Indústria (43.095), Comércio (36.280) e Construção Civil (23.855).

Trabalho temporário em alta

O levantamento do Caged mostrou ainda 87.001 admissões temporárias em todo o país no mês. Em Goiás, foram 215 contratações nessa modalidade, predominantemente no setor de Serviços.
Segundo Enisson Sabino, gerente da Employer Recursos Humanos em Rio Verde, “o trabalho temporário é um importante canal de entrada no mercado formal, especialmente para jovens e profissionais que buscam o primeiro emprego ou recolocação”.

Municípios da região

O levantamento engloba os municípios de Aparecida do Rio Doce, Aporé, Caiapônia, Castelândia, Chapadão do Céu, Doverlândia, Jataí, Maurilândia, Mineiros, Montividiu, Palestina de Goiás, Perolândia, Portelândia, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Santa Rita do Araguaia, Santo Antônio da Barra e Serranópolis.

Direitos do trabalhador temporário

O trabalhador temporário possui registro em carteira e todos os direitos assegurados pela Lei nº 6.019/1974, incluindo horas extras, descanso semanal remunerado, 13º salário, férias proporcionais e FGTS (8%).
O contrato pode durar até 180 dias, com prorrogação de mais 90 dias, e pode ser efetivado a qualquer momento. O período trabalhado também conta para aposentadoria, desde que respeitada a carência mínima exigida pela Previdência.