quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Representante da Enel regional Rio Verde fala ao Somos sobre a empresa

POR Jornal Somos | 22/08/2018
Representante da Enel regional Rio Verde fala ao Somos sobre a empresa

Redação Jornal Somos

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A Enel Distribuição Goiás agora tem um representante na regional Rio Verde, que incluem outras cidades como Jataí e Mineiros. A proposta é que com a efetivação dele, a comunicação da empresa com o sudoeste goiano seja mais eficaz.

O responsável da empresa na regional, Elio Rodriguez de Freitas e a coordenadora de comunicação da Enel em Goiás, Maria Fernanda Carvalho, falaram mais sobre os novos projetos da empresa em entrevista ao Jornal Somos.

 

A ENEL assumiu em fevereiro do ano passado a distribuição de energia. Porque só agora surge um porta voz oficial aqui?

Nós temos o presidente, Abel Rochinha, e ele falou sempre pela ENEL para imprensa, porque, primeiro, a gente precisava ter resultados para mostrar, então, os primeiros meses foram para “arrumar a casa”, mapear as operações, andar pelo estado. Foi uma reestruturação, primeiramente nós tínhamos a logística de materiais, treinamento, reciclagem de empresas parceiras. Esse processo ainda está em andamento e já vêm dando resultados. Houve um processo de adequação em busca de novos fornecedores, mas que vem sendo concluído. Nós conseguimos investir mais de 800 milhões nas redes, com a previsão de 2010 o investimento de 2 bilhões de reais, mais do que o dobro de investimento. Estamos trabalhando para reestruturar a rede elétrica de Goiás.

 

Em especial, recebemos mais de uma denúncia quanto a cortes de distribuição aos finais de semana. E nós sabemos que existe uma legislação que proibe isto. Como isso aconteceu?

Nosso trabalho é regulado pela resolução normativa 414/2010, então, o que acontece aos finais de semana não é o corte, é uma vistoria de uma distribuição que deveria estar cortada, e essa pode acontecer a qualquer horário ou dia. Deveria estar suspenso, o consumidor religou e aí acontece a interrupção, nós chamamos isso de recorte. O corte em si, que seria a suspensão pelo atraso, esse não acontece aos finais de semana.

 

Nós estamos em um período de estiagem muito grande, e sempre há a preocupação sobre quedas de energia. A ENEL já está com planos de contingência em relação a isso?

Esses investimentos em novas subestações, em melhoria da rede dão mais confiabilidade para o sistema. A criação de novas linhas, isso tudo é um processo que vem sendo feito e não é em curto prazo. Desse total de investimento, já somam 163 milhões de reais aqui para a região. Além disso, temos a previsão da inauguração de outra subestação de Rio Verde em 2020 e a criação de novas estruturas, novos alimentadores. Nós estamos com cronograma que buscamos conseguir cumprir, mas o cenário hoje é muito diferente do que os anteriores. Nós sabemos que o período chuvoso de Rio Verde é crítico, mas o cenário é totalmente diferente e a tendência é só melhorar.

 

Quanto à zona rural. A nossa região é uma frente tanto de produção quanto de reclamação. Nós temos muitos produtores na região que dependem da energia para poder dar continuidade nas produções. Existe algum investimento específico para essa área?

Existem as novas conexões e ligações rurais, e, além disso, continuamos com nosso plano de manutenção, que é a reestruturação das linhas já existentes. Temos um plano de ação forte com a limpeza de faixa, poda de árvores e também o projeto telecontrole, que é a automação da rede, podendo controlar a falha remotamente, você vê onde aconteceu a falha, e a equipe não perde tempo procurando o problema.

 

Hoje já temos o telecontrole funcionando?

Sim, mais de 120 equipamentos instalados na região, e no estado são mais de mil. E até 2020, prevemos instalar mais de 7 mil equipamentos.  Esses aparelhos têm a característica de isolar o problema mais rápido, o trecho onde aconteceu e reduz o impacto da falta de abastecimento.

A rede rural é muito problemática, existe uma série de fatores que influenciam isso, e, esse telecontrole ajudará a reduzir os problemas.

Não adianta só o investimento, deve haver o investimento de forma inteligente, usando a tecnologia na rede.

 

Desde segunda, o projeto Luz Solidária está em ação. Através dele, os clientes podem pagar metade do preço na compra de equipamentos novos (geladeiras, freezer e ar condicionado), “trocando” seus equipamentos antigos por desconto para comprar novas. Hoje, são apenas duas empresas intermediadoras dessa troca dos aparelhos. Não seria ideal ter um maior número de empresas para auxiliar?

Normalmente esse projeto é feito pela diretoria de sustentabilidade, e é uma verba carimbada da Enel, então, fizemos essa parceria com os varejistas. Normalmente a distribuidora negocia com uma ou duas, porque é mais eficiente para conseguirmos um resultado maior no projeto. Aqui em Goiás, existe a possibilidade de que, até sexta, tudo já tenha sido trocado. Em dois dias, 50% do valor distribuído e dos equipamentos já foram trocados. A maior procura é por geladeiras.

 

Existe alguma atividade em curto prazo para Rio Verde?

Os projetos mais sociais, de forma geral, são de curto prazo. Nós já tivemos alguns e a idéia é trazer mais, como o mês solidário e a troca de geladeiras, que é para as comunidades mais carentes, através da Enel compartilha eficiência. É uma carreta que percorre as comunidades, aí eles devem levar as geladeiras antigas e receber as novas através do sorteio. Esse permanentemente acontece.

Nós temos o Eco ENEL, que é para troca de pontos com desconto na conta, através da seleta do lixo eletrônico e descarte correto. E o cliente pode acompanhar através do aplicativo da empresa. Esse ano já foi de muito trabalho, talvez a população não sinta ainda, mas, eles irão notar as diferenças acontecendo.

 

No último mês, tivemos muita problemática sobre a negociação do local de pagamento das contas de energia. Existe uma previsão para uma nova reunião?

Esse é um tema recente. Foi negociado com a caixa eletrônica, continua valendo o pagamento pelas lotéricas. Houve reuniões e negociações com a caixa e está mantendo o pagamento nas agências da caixa com o mesmo custo para o cliente. O cenário atual é que o cliente pode pagar em qualquer lugar.

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