quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Bombeiros de Goiás
O Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), divulgou uma Nota Executiva estimando prejuízos de até R$ 1,5 bilhão para a economia de Goiás até o final de 2024, em razão do aumento nas ocorrências de queimadas. A análise considera custos econômicos, sociais e ambientais, envolvendo a destinação das terras atingidas e os processos de recuperação.
De janeiro a agosto de 2024, o custo total das queimadas em Goiás foi de R$ 710 milhões. Cerca de 60% das áreas afetadas são produtivas, abrangendo quase 102 mil hectares. O IMB aponta um crescimento de 40% no número de incêndios em áreas produtivas em comparação ao ano anterior.
A projeção de perdas financeiras pode alcançar R$ 1,5 bilhão caso o ritmo das queimadas em áreas produtivas e não produtivas de setembro a dezembro de 2024 siga o mesmo padrão observado em 2023. Este valor inclui os custos imediatos, bem como despesas com replantio e recuperação do solo, o que corresponde a 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.
Além dos custos diretos, o IMB também abordou os custos indiretos, como o impacto à saúde da população. Até agosto de 2024, foram registradas 342 internações por doenças respiratórias associadas às queimadas, gerando um custo adicional de R$ 496 mil aos cofres públicos.
A Nota Executiva ressalta ainda que os custos com problemas respiratórios podem estar subestimados, já que há pessoas que não buscaram atendimento médico ou cujas condições não exigiram internação.
Com informações da Agência Cora de Notícias.
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