sexta-feira, 16 de maio de 2025

Rio Verde

QUANDO O JOGO DEIXA DE SER DIVERSÃO. O DRAMA DO VÍCIO EM JOGOS ONLINE

POR | 15/05/2025
QUANDO O JOGO DEIXA DE SER DIVERSÃO. O DRAMA DO VÍCIO EM JOGOS ONLINE

Foto: Reprodução

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O caso da doméstica goiana Gisele Heloisa Alves Silva de 29 anos, que desapareceu após ir para o trabalho, reacendeu uma discursão importante: o vício em jogos de azar online.

 

Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, fazia apostas em jogos de azar online, segundo o marido Luan Lucas Moura, de 38 anos. Ele contou que a esposa tem dívidas de até R$ 15 mil.

 

Na delegacia, ao ser encontrada, a doméstica declarou à polícia que fugiu por conta de dívidas. De acordo com Carla, delegada da policia civil responsável pelo caso, todos os motivos que poderiam ter levado a fuga foram investigados e não houve indícios de que a mulher sofresse algum tipo de violência ou tivesse outros motivos para deixar a família.

 

A delegada também afirmou que Gisele planejou a fuga e mentiu para os patrões dizendo que iria ao dentista e deixou o carro quase sem combustível de propósito.

 

Os jogos online podem parecer inofensivos, uma forma de entretenimento, interação social e até alívio do estresse. No entanto, para muitos, o que começa como uma distração se torna uma armadilha perigosa. O vício em jogos eletrônicos já destruiu lares, levou pessoas ao endividamento extremo e arrastou famílias para um ciclo de desespero.

 

O problema vai além da simples perda de tempo: há relatos de indivíduos que gastaram fortunas em compras dentro do jogo, acreditando que poderiam recuperar o dinheiro com uma vitória milagrosa. Essa ilusão transforma diversão em dependência. As consequências são devastadoras: dívidas acumuladas, perda do emprego e, em casos extremos, o abandono da família e fuga de casa, quando a vergonha e a desesperança falam mais alto.

 

Familiares vivem um dilema doloroso, tentando ajudar sem saber ao certo como agir. O vício em jogos online não é só uma questão de falta de controle, mas sim uma condição que requer tratamento sério. O impacto psicológico nos jogadores pode ser profundo, levando à ansiedade, depressão e até pensamentos suicidas.

 

A conscientização é essencial. Regulamentações mais rígidas e apoio psicológico são necessários para combater essa crescente ameaça. Afinal, quando o jogo se torna um inimigo, é hora de apertar o botão de pausa e buscar ajuda.

 

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.

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