quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
No ínício desta semana, algumas mensagens circularam nas redes sociais sobre um possível caso de agressões a menores em uma escola pública na cidade de Rio Verde.
Hoje, quinta feira (05/12), o secretário de Educação de Rio Verde, Miguel Ribeiro, explicou: “Não tivemos nenhuma denúncia formal, fiquei sabendo pelas redes sociais, mas ontem (04), conversei com o diretor e a professora, porque não admito uma situação desta. A professora foi afastada, não dizendo que ela tenha ou não culpa, mas para que o caso seja tranquilamente averiguado. Foi aberta uma sindicância para apurarmos.”
Como último recurso, ontem (04), a tia de um garoto de 08 anos que é aluno no colégio, procurou a Polícia Civil de Rio Verde e registrou um boletim de ocorrência. “Esse fato foi registrado hoje, o menino está abalado emocionalmente, vamos investigar e tomar todas as providências necessárias.”, afirmou o Delegado Regional Dr. Carlos Roberto.
Publicações
Segundo informações publicadas pela comunidade Notícias do Povo, um garoto de apenas 08 anos, tentou suicídio ao tomar uma medicação controlada que encontrou em casa (dia 29/11), alegando que não aguentava mais ser agredido e maltratado em sala de aula por colegas e, inclusive, pela professora, na escola EMEF José do Prado Guimarães no Bairro Martins, em Rio Verde. Entramos em contato com a familiar responsável pelo aluno e a mesma foi aconselhada pela polícia a não falar sobre o caso até que as investigações sejam concluídas.
De acordo com a matéria publicada anteriormente, a criança estaria sofrendo bullying na escola há alguns dias, chegando ao ponto da professora participar e inclusive agredi-lo fisicamente. “Na semana passada ela foi ao extremo, porque bateu nele, o deixando com dois hematomas no braço e uma marca de unha no rosto. Ela ainda teria meio que enforcado ele há um tempo atrás, e na quinta-feira (28), rasgou o caderno dele.” Segundo ela, diante da situação, na segunda feira (02/12), procurou a direção da escola junto da mãe do garoto, momento que fizeram a reclamação e o diretor disse que repassaria em forma de relatório à Secretaria de Educação, entretanto , a professora seguiu em sala de aula.
Após a reclamação, na terça feira (03/12), o estudante foi transferido de sala, mas contou à tia que quando foi buscar uma cadeira na antiga sala, a professora perguntou o que ele estaria fazendo lá e que o cadáver dele já estava morto, momento que a responsável reclamou novamente com o diretor, que havia dito a familiar que “não deveria dar moral para as conversas”.
Devido à repercussão do caso nas redes sociais, um grupo de mães se reuniu ainda na terça e foram até a escola reclamar sobre as atitudes desta professora, que supostamente seria com mais crianças. Uma das mães disse que reclamações já foram feitas e que o gestor as disse que a professora foi advertida, assinou um termo, entretanto, de acordo com elas, as agressões permaneceram.
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