quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Produtores rurais se reuniram com o Presidente da Enel Goiás, José Luis Salas, na sede do Sindicato Rural de Rio Verde para um bate-papo e esclarecimento de dúvidas, oportunidade que os produtores explicaram a preocupação com a falta de manutenção da rede elétrica e a demora na solução dos problemas. “Temos inúmeras demandas, além de manutenção que é prioritária, protocolos que não são atendidos e projetos que não estão sendo implantados pela carga inexistente de energia”, explica o produtor Vanderlei Secco.
Márcia Scholten, também produtora, revelou que enfrenta inúmeros problemas na propriedade, entre eles, altura dos fios elétricos, que segundo ela são baixos demais e assim as máquinas agrícolas acabam pegando na fiação e causando danos irreparáveis.
Atento aos pedidos, Salas explicou que 2020 e 2021 são anos importantes no plano de demandas da concessionária e que o primeiro passo foi dado com a realização de mutirões com manutenções, além de melhoria no sistema para este período de queimadas, segundo o gestor, mais de R$ 1 milhão serão investidos pela Enel em Goiás. Salas ainda afirmou que estão sendo instaladas novas subestações, totalizando seis em 2020, cinco em 2021 e quatro em 2022, em uma tentativa de melhorar o fornecimento de energia aos goianos.
O gestor também afirmou que que todas as demandas apresentadas na reunião serão observadas com atenção. Para o presidente do Sindicato Rural, Luciano Guimarães, a Enel pegou uma empresa sucateada, mas esta abertura entre os produtores e a concessionária é fundamental para o bom andamento de todo o sistema elétrico da região.
Presente na reunião, o Corpo de Bombeiros, aproveitou a oportunidade para expor a preocupação de toda a corporação. “Infelizmente temos uma rede bem instável na região e a nossa corporação está sempre em alerta e buscando junto aos produtores rurais respostas rápidas. Reforço que estamos à disposição também da Enel no que for preciso, desde treinamento a identificação de áreas mais vulneráveis”, explicou Major William. (Com informações do Sindicato Rural de Rio Verde).
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