quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Rio Verde

Produtores rurais recebem orientações em palestra com foco ambiental

POR Jornal Somos | 11/04/2019
Produtores rurais recebem orientações em palestra com foco ambiental

Redação Jornal Somos

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Na manhã dessa quarta feira (10), os produtores rurais presentes na Tecnoshow receberam orientações de prevenção e combate a incêndio na zona rural, que aconteceu no auditório Stand Senar/Sebrae. O alerta se iniciou por conta do município de Rio Verde ser considerado o 3º do estado em número de focos de incêndio, correspondendo a 1.733 focos.

 

A solução foi reunir os esforços do Sindicato Municipal e Prefeitura que são essenciais para conter o avanço dos focos, realizar palestras para orientação aos alunos das escolas rurais com a entrega de materiais para conscientização, além de cursos de prevenção e combate a incêndios florestais. Durante a palestra, o Corpo de Bombeiros informou que este ano, Rio Verde produzirá 1000 abafadores que serão produzidos e distribuídos para o produtor rural sem nenhum custo.

 

 

Os abafadores de incêndio para serem doados aos produtores rurais da região foram produzidos por detentos da Unidade Prisional de Rio Verde. O projeto é realizado em parceria do Corpo de Bombeiros com o Sindicato Rural e tem grande importância para a preservação da natureza local, além da reeducação dos presos. Este é o segundo ano em que a UP fornece mão de obra para a fabricação destes materiais.

 

A Operação indicou que a queimada controlada é autorizada pelo Corpo de Bombeiros, desde que atenda a uma série de medidas adotadas pelo solicitante porque o maior prejudicado nessas áreas agrícolas é o produtor. Portanto, o principal interessado em nível de conscientização para que os focos diminuam próximos à sua propriedade é o proprietário.

 

As culturas agrícolas de milho e cana foram apontadas como as maiores em incidência de incêndio na região, e o objetivo não é sair para realizar o combate ao fogo, e sim, a conscientização para evitar que os focos se propaguem.

 

 

Outras abordagens feitas para que a ação desenvolvida seja assertiva foram observar os meses de agosto e setembro por serem mais críticos e propícios aos incêndios florestais pela falta de umidade, perceber a continuidade vertical do fogo (tamanho) e horizontal (ampliação), respeitar as margens de rodovias e estradas, além das áreas próximas aos córregos quando o agricultor for plantar.

 

A quebra da continuidade da vegetação foi explicada com criação de aceiro artificial ou natural, além da linha de defesa, cuja parte da área raspada elimina o material que possa queimar a vegetação colocando uma distância de 4 a 5 vezes à altura da vegetação. E os materiais e equipamentos utilizados para se apagar um incêndio identificados na palestra foram os tratores com grades e tanques, reservatórios para água, caminhões com tanques e pulverizadores.

 

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