quinta-feira, 25 de abril de 2024

Rio Verde

Procon Rio Verde apura possíveis abusos nos preços de gás de cozinha

POR | 15/10/2020
Procon Rio Verde apura possíveis abusos nos preços de gás de cozinha

Foto: Gilson Abreu/Agência de Notícias do Paraná

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Nos últimos dias, o Procon Rio Verde realizou a notificação dos estabelecimentos para uma pesquisa de preços do gás de cozinha e apuração de possíveis abusos de preço. Segundo o próprio órgão, foram notificados vários estabelecimentos, e coletou preços de gás do cozinha de 13 quilos em 13 estabelecimentos, com valores diferenciados para retirada no local ou entrega em domicílio.

 

 

Entre as conclusões, o levantamento do Procon demonstra que, ao pesquisar preços, o consumidor pode economizar até R$ 10 na compra do gás de cozinha, variação de 13% no preço do produto. De acordo com a pesquisa, os distribuidores estão pagando um valor de R$ 59,00 no valor do custo, desta forma, o valor está acima dos valores cobrados há alguns meses, que era em média de R$ 47,00 de custo, e que a média de Lucro Bruto do produto é de 48%. Clique e veja pesquisa completa.

 

 

Segundo expôs o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro Oeste (Sinergás), ocorreram oito reajustes no valor do gás de cozinha residencial desde o início do ano. De acordo com a entidade, houve acréscimo nos meses de maio, junho, julho e agosto, o que resultou em aumento de cerca de 30%, ou seja, R$ 9,23 a mais no valor final. O presidente do sindicato, Zenildo Dias, afirma que, durante todos os meses de reajuste, os distribuidores não repassaram o aumento ao consumidor final.

“Não conseguimos repassar esse valor porque o consumidor não tem dinheiro. Isso resultou em muito prejuízo e o fechamento de diversas empresas do segmento”, disse.

 

 

Orientações gerais

 

O Procon Rio Verde recomenda alguns cuidados na hora de adquirir o gás de cozinha. Além de comprar somente de revendedores autorizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumidor deve verificar se o botijão se encontra em boas condições, com lacre, rótulo de segurança com instruções de uso, nome da empresa fornecedora em alto relevo, assim como mês e ano de fabricação legível. O consumidor não deve aceitar botijões amassados, danificados ou enferrujados.

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