sexta-feira, 26 de abril de 2024

Rio Verde

Procon: pesquisa revela alteração de até 568% nos preços

POR Jornal Somos | 05/07/2018

É exorbitante a variação de preços entre estabelecimentos

Procon: pesquisa revela alteração de até 568% nos preços

Foto: iStock

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Divulgada no último dia 29, sexta-feira, a tabela mensal de pesquisa de preço do Procon mostra números absurdos, encontrando variações de valores em produtos do gênero alimentício, limpeza e carnes de até 568% entre os 13 mercados procurados. A maior variação do mês foi do Leite Instantâneo, que encontrado desde R$2,99 até R$19,98, apresentou uma variação de 568%. O produto manteve o preço médio de R$7,14, um aumento de 50,34% desde maio.

Enquanto isso, a maior queda foi o Tomate, que caiu em 53,24% no valor desde maio. O preço do vegetal variou de R$1,49 até R$3,79 de estabelecimento a estabelecimento, representando uma variação percentual de 154,36%. Se tratando de itens de higiene e limpeza, o maior aumento do mês foi de 24,86%, referente à Esponja de Aço (8 unidades), variando entre R$0,45 e R$2,39, sendo 431,11% a variação de preços entre mercados.

A maior queda foi do Papel Higiênico (4 unidades), que caiu 19,75% desde maio. O preço do mesmo variou 84,66%, entre R$1,89 e R$3,49. Para finalizar, o tipo de carne que mais sofreu aumento foi a Bisteca, com a porcentagem de 14,07%. O preço da mesma variou entre R$8,98 e 14,99, representando variação de 66,93.

O tipo de carne que teve a maior redução foi a Linguiça Mista, que teve seu valor reduzido em 12,09%, referente a maio. O preço da mesma variou entre R$6,98 e R$11,98, variação de 71,63%. Na montagem total da cesta básica, o menor preço na soma total foi de R$116,18, o maior preço foi de R$244,47, uma diferença de 127,69, percentual de 109,34%. A média geral foi de R$149,82.

"A grande variação é baseada na gestão do estabelecimento, nas quais não podemos interferir, já que os órgãos de defesa não podem atrapalhar o livre comércio. Os únicos produtos que podemos e devemos fiscalizar e autuar são a gasolina e o gás de cozinha, que são tabelados pelo governo. Então, orientamos aos consumidores para que façam pesquisa para conseguir economizar e prestigiar os empresários que mantém preços aceitáveis", diz Lúcia Michalczyk, advogada e gestora do Procon de Rio Verde.

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