quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Black Friday será realizada no dia 26 deste mês. Na segunda edição a ser realizada durante a pandemia da Covid-19, é possível perceber mudanças no comportamento dos consumidores e nas promoções apresentadas pelas empresas, que têm se mostrado menos atrativas nos últimos anos.
A primeira diz respeito à paralisação das fábricas durante a pandemia o que resultou na diminuição dos produtos em estoque, o que resultaria em descontos menos expressivos nesse ano. Esse efeito pôde ser sentido em 2020. Portanto, o consumidor deve ter em mente quais são as suas prioridades e fazer o monitoramento e a pesquisa de preços destes produtos para evitar o comprometimento do seu orçamento.
A Lei Estadual nº 19.607, de 2017, é uma importante aliada nesse processo, já que ela obriga os fornecedores goianos a informar ao consumidor o histórico de preços de produtos e serviços em promoção referente ao período dos últimos 12 meses. Ela auxilia no combate do golpe da “metade do dobro”, uma prática abusiva comum nos períodos de grandes promoções. Essa fraude consiste em aumentar de forma gradativa os preços dos produtos nas vésperas de um grande evento para anunciar uma falsa promoção na data escolhida, o que é proibido pelo Código de Defesa de Consumidor.
Outra mudança percebida foi o aumento expressivo das compras on-line nesse período, segundo a pesquisa Barometro Covid-19 sobre mudanças de hábitos, realizada pela consultoria Kantar em todo o mundo, houve um crescimento de 30% das vendas nessa modalidade no Brasil. Com isso, cresceram também o número de golpes relacionado aos e-commerces. Por isso, o consumidor deve se atentar às promoções com valores bem abaixo do praticado no mercado. “Geralmente, os golpistas se apóiam nessas superpromoções para atrair os consumidores mais ingênuos”, aponta o superintendente do Procon Goiás, Alex Augusto Vaz.
Uma maneira de se precaver deste tipo de fraude é conferir se a promoção não se encontra na lista de sites suspeitos. Criada pela Fundação Procon São Paulo, a classificação é atualizada rotineiramente e auxilia o consumidor a tirar a dúvida se um site de compras é confiável ou não. Veja: https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php
Denúncias e reclamações
O consumidor que tiver os seus direitos violados ou que flagrar alguma ação abusiva por parte do fornecedor deve entrar em contato com o Procon Goiás por meio dos telefones 151 (Goiânia) e (62) 3201-7124 (interior) ou da plataforma Procon Web (proconweb.ssp.go.gov.br). Pelo site, também é possível agendar o atendimento presencial no órgão.
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