quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Arquivo/Jornal Somos
Nesta quinta-feira (09), durante o programa Papo Líder, da Rádio Líder 95 FM, o presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Idelson Mendes, e o vereador Gerlos Mendonça, falaram sobre a criação de um ossário para liberar espaço para novos sepultamentos em Rio Verde.
Durante a entrevista, os parlamentares divulgaram uma Audiência Pública, que ocorrerá na Câmara Municipal, no dia 16 de março, a partir das 19h. O objetivo, segundo o vereador Gerlos Mendonça, é uma inovação nos cemitérios de Rio Verde.
Atualmente, existem dois cemitérios em Rio Verde, o Cemitério São Miguel, e o Cemitério São Sebastião. O vereador informou que o prefeito de Rio Verde, Dr. Paulo do Vale, determinou ao secretário de Ação Urbana, Luiz Carlos Pasquim, que fossem procuradas novas alternativas para minimizar a lotação nestes cemitérios.
Várias cidades possuem um ossário, que nada mais é do que um local destinado ao armazenamento de ossos em um cemitério. O ossário pode ser comparado a um espaço com gavetas, onde os corpos são armazenados por tempo indeterminado.
“Com isso, o município está buscando uma economia de cerca de 20% daqueles que estão sepultados, que são oriundos de indigentes, de pessoas que não reclamaram e não tiraram sua escritura do lote do sepultamento, e que às vezes já se mudaram daqui. Isso irá trazer para Rio Verde, em torno de 6 a 10 mil sepulturas dependendo de como a população vai entender o projeto e vai haver a procura”, explica o representante do prefeito na Câmara, Gerlos Mendonça.
Ele ainda completou dizendo que, atualmente são sepultadas entre 100 e 120 pessoas por mês em Rio Verde, e que o Projeto de Lei traz uma inovação, que é a criação do sistema de armazenagem de restos mortais, liberando essas sepulturas para novos sepultamentos.
O presidente da Câmara Municipal, Idelson Mendes, explica que o trabalho será realizado com muita responsabilidade e que a família estará sabendo e terá um prazo de 90 dias para a população ficar sabendo sobre o projeto.
“Eles tem o prazo para ir lá regularizar também. Esses túmulos não são aqueles que as pessoas tem a documentação, são aqueles que o Poder Público tem ajudado quando a pessoa não tem condições o Poder Público ajuda com a Assistência Social, sepultando o ente querido”, explica o presidente.
As pessoas que não aceitarem a mudança para o ossário podem ir ao cemitério São Sebastião para regularizar a situação da sepultura.
“Se a pessoa não comparecer após o prazo e o projeto estiver aprovado, aí existem os mecanismos para nós possamos remover os restos mortais para o ossário”, explica Idelson.
O presidente da Câmara ainda informou que os restos mortais deverão permanecer no ossário por cinco, e que, após os cinco anos, será realizado mais um processo para o crematório. O executivo, segundo Idelson, pode executar outra lei, para que os restos mortais do ossário sejam levados ao crematório após o prazo de cinco anos.
De acordo com Idelson Mendes, cerca de 26 mil sepulturas estão em situação de abandono, no Cemitério São Sebastião,localizado no Residencial Veneza.
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